quinta-feira, 24 de março de 2011

Literatura


Literatura
A literatura, antes de ser estudo, foi vida, criação de uma pessoa, é a representação da vida real. Por meio dela expressamos nossa alma de modo real e imaginário.
Escrever contos, poemas, novelas, romances ou a arte de pintar, isso é literatura, uma forma de arte complexa, a arte pela arte.
Segundo Afrânio Coutinho “A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada por meio do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.”
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.
A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo conflito entre uma e outra. “Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana.”

O analfabetismo ainda é um dos grandes problemas sociais no Brasil.
Estudos recentes apontam que a população brasileira apresenta uma elevada taxa de analfabetismo, inclusive se comparados à de outros países da América Latina, como Equador, Chile e Argentina.
Embora, pesquisas apontem redução deste número e que a queda da taxa tem sido constante desde o começo da década de 1990, fazendo esse índice recuar de modo significativo, em 2009, as salas de aula continuam divididas entre os alunos que aprendem e os que não aprendem. Crianças que não sabem ler e escrever não aparece somente nas séries iniciais e repete-se hoje em qualquer escola localizada em regiões pobres, e a questão de não haver reprovação devido à progressão continuada é o fato mais preocupante. O sistema de ciclos não contribui de modo positivo com a comunidade escolar, pois o mesmo é associado somente a uma aprovação automática de alunos, muitas vezes sem condições de passar de série
Outro ponto que muita gente séria questiona são alguns dos acordos firmados entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo federal, que, além de forçarem cortes orçamentários no sistema de ensino, impõem metas que o governo não está conseguindo cumprir, forçando-o a adotar medidas - como o sistema de ciclos - que, na prática, perdem-se na falta de estrutura para serem aplicadas.
Temos estrutura de um sistema educacional, por outro lado há questões não resolvidas que permanecem que são as desigualdades.
Para avançar e homogeneizar é necessário lidar com a ideia de universalização e de amenizar a desigualdade social que abarca a sociedade vigente, para assim, combater o analfabetismo de modo verdadeiro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Interacionismo e sócio-intereracionismo: contribuições no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido por meio da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente.
Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.
Considera-se que o desenvolvimento explica a aprendizagem, e é uma soma de unidades de experiências. Para alguns psicólogos o desenvolvimento é reduzido a uma série de itens específicos aprendidos, cujo desenvolvimento seria a soma, a acumulação dessa série de itens específicos. Na realidade, o desenvolvimento é o processo essencial e cada elemento da aprendizagem ocorre como uma função do desenvolvimento.
Para conhecer um objeto é necessário agir sobre ele. Conhecer é modificar, transformar o objeto, e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído. É uma ação interiorizada que modifica o objeto do conhecimento.
Para Piaget, os processos de desenvolvimento são independentes da aprendizagem, ou seja, a aprendizagem não influi o desenvolvimento que antecede a aprendizagem. Piaget postula a continuidade entre desenvolvimento e aprendizagem, pensando do ponto de vista do sujeito, da ação deste sobre os objetos. O desenvolvimento ocorre “de dentro para fora” do sujeito.
De acordo com Vigotsky o desenvolvimento é de origem histórico-social. Para o teórico, o papel do agente externo é primordial, pois sem a intervenção do outro não há desenvolvimento. Por meio da presença do outro, o sujeito internaliza conceitos externos, num processo de formação das funções psíquicas superiores. Aprendizagem e desenvolvimento estão inter-relacionados, e a aprendizagem antecede o desenvolvimento, ou melhor, o objetivo da aprendizagem é prever o desenvolvimento potencial, e interferir na zona de desenvolvimento proximal, promovendo o desenvolvimento do sujeito. É importante salientar ainda que Vigotsky leva em consideração a sociedade específica em que vive o sujeito, bem como sua cultura.
A aprendizagem por observação explica também certas tendências agressivas das crianças, os impulsos consumistas induzidos pela publicidade e determinadas condutas consideradas anti-sociais, entre outras manifestações de comportamento. Na aprendizagem e no desenvolvimento infantil, a atividade que surge por iniciativa da própria criança desempenha papel predominante. É por meio da experiência, da observação e da exploração de seu ambiente, que a criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos, o que favorece e muito, o desenvolvimento intelectual da criança, principalmente, na fase pré - escolar.
Esta relação entre a vida escolar e o cotidiano é o que constitui a vida da criança. No mundo atual há necessidade de humanização. Por isso, procuramos resgatar na criança de hoje, os sentimentos da solidariedade, da cooperação, do compartilhar, do prazer de dividir e de dar. É na interação com seu dia-a-dia que a criança desenvolverá seus valores, sua crítica, sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento. Ao longo do processo de desenvolvimento a criança vai conhecendo suas habilidades e talentos, colocando-os em prática e identificando o seu valor.
Portanto, ajudando a criança a se divertir e aprender, partilhando suas descobertas e estimulando-a pensar criativamente, transformamos a agitação cotidiana da mesma em lições proveitosas para ela desencadeando, assim, uma aprendizagem alicerçada e eterna.
Outro meio também de desenvolver a aprendizagem na criança é por meio da observação, por modelos e ações dos outros, o valor do exemplo. Isto também nos permite influir sobre a conduta da criança indiretamente, por meio de elogios ou críticas que fazem ao comportamento de outras pessoas. Para Vigotsky, a criança aprende e se desenvolve com aquilo que faz sozinha, de forma independente e àquilo que ela faz com a colaboração de outras pessoas, especialmente imitando os adultos.

Em entrevista com a mãe e professora A.M. M permitiu verificar sua preocupação em conquistar a confiança de seus alunos para que o processo de aprendizagem seja mais natural possível e construído junto com a mesma. Afirmou não possuir muitos conhecimentos sobre o tema da entrevista, apesar de mencionar claramente que o desenvolvimento está diretamente ligado ao processo de aprendizagem, pois destacou que é em virtude dessa ligação que há uma programação pedagógica na escola que é formada de acordo com as etapas do desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo da criança.
A entrevistada destacou que a relação com o próximo é que permite ao sujeito a construção do conhecimento e do desenvolvimento.
Segundo A.M.M. o desenvolvimento baseado na interação tem condições que estabelece situação educativa de grande importância para o desenvolvimento humano.
Como mãe e segundo ela muito observadora, descreve que suas filhas A.B.e C.B de três anos de diferença uma da outra, demonstram claramente que o desenvolvimento está intimamente ligado a aprendizagem ou vice-versa, pois o que a mais velha aprende com facilidade, a mais nova encontra dificuldades para assimilar.
A.S.L mãe que trabalha na educação infantil a mais de 10 anos descreve que devido ao desenrolar de certas atividades curriculares propostas pela escola e usada por ela em sala de aula o aluno que obteve melhor desenvolvimento e significativa captação do conteúdo, foi por meio de brincadeira, historinhas ou atividades educativas , por isso afirma que a aprendizagem é a base sustentável do desenvolvimento, e que não há um bom desenvolvimento sem uma boa aprendizagem e vice-versa.
As condições biológicas, sociais e culturais interferem no desenvolvimento da criança pelas diferenças de adaptação, de captação e de transmissão demonstrada pela mesma. A criança reflete como espelho, o que vivencia em seu cotidiano, de acordo com as características genéticas que herdam de seus pais e avós, o que a sociedade como um todo lhe oferece, e a cultura demonstrada para criança pelas pessoas que a cercam, todos esses diferentes pontos abordados estão diretamente ou indiretamente ligado ao desenvolvimento da criança.
Acredito que o processo de desenvolvimento e aprendizagem é constante, e só se findará na morte, pois o ser humano está sempre aprendendo e de certa forma colocando em prática o que aprende, buscando assim, um melhor desenvolvimento nas atividades, pessoais, profissionais, e até mesmo espiritual. Há, por exemplo, um ditado popular muito conhecido que diz; “é vivendo e aprendendo”, e ainda de modo mais completo: “É vivendo e aprendendo, e colocando em prática o que se aprende”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Espetáculo da lucidez


Folheando as páginas do meu ser, observei nas atitudes descritas a minha liberdade e a sabedoria de saber, que a razão da minha vida era eu mesma.
Mas e o vazio na alma, que muitas vezes tece meu dia? Serão os sonhos, que não consigo transportar para a realidade? Meu conformismo com o que acredito poder mudar? Meus julgamentos injustos? De imediato meu pranto lavou-me a alma. Então percebi que poderia reescrever e recomeçar. Esse era o desafio!
O extrato da lucidez mudou todo o meu ser. Ao retomar a leitura do meu dia, pintei de esperança a minha porta de entrada. Trilhei o caminho em busca do bem maior; o pão do espírito. Alimentei-me e segui meu caminho.
Certa de que os erros ajudam mais que os acertos no conhecimento de mim mesma e da minha profissão, paulatinamente coloquei os pés no caminho...
A paciência é a estabilidade e a demonstração de firmeza e segurança.
O Amor o reconhecimento e a aceitação de si mesma e do outro.
A afirmação é a apropriação da verdade e a consciência o conhecimento espiritual.
O educador é a força invisível por trás de todas as coisas visíveis, é a capacidade de se refazer, é a habilidade humana de construir no plano físico aquilo que foi concebido no plano mental, a compreensão da vida e a expansão do bem maior.
O ser professor é conhecedor, capaz de tecer a sua história e a do outro.
É importante conhecer nosso educando, dar-lhe a voz e observá-lo.
Praticar a pedagogia do amor, do afeto e da unidade, com motivação e inspiração é uma atitude inteligente que provoca o resgate social.
Trabalhar a oralidade e estimular a leitura é permitir que cada um tenha a chance de expressar os seus sentimentos e dons, além, é claro, de manter a auto-estima em harmonia, desenvolver e estimular o mestre que existe dentro de cada um.
Educar é uma forma viva de compartilhar os conhecimentos, sem escravizar o pensamento. É permitir que a experiência contribua na construção plena do ser.



Rosemary Maia

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Memórias de Estudante


Introdução

A narrativa aqui descrita refere-se as minhas memórias de estudante.
O texto apresenta o decorrer da minha vida estudantil.
Com esta pequena obra espero estar colaborando com uma palavra de incentivo para todos aqueles que em suas trajetórias encontram dificuldades para seguir em frente, e remover obstáculos que encontram pelo caminho.
O conhecimento vale como instrumento insubstituível na luta pacífica da libertação pela educação. É o caminho para se chegar à cidadania.



Dedicatória
Pelo processo de nascimento desta narrativa, gostaria de agradecer ao corpo docente da Universidade Federal de Mato grosso e dedicá-la ao poderoso time de universitários que construiu uma grande aventura acadêmica.



Memórias de estudante

O sistema opressivo que imperava no país era criticado por grande parte da população, por isso o público passou a ter exacerbada preferência por músicas de protesto com conteúdo político, como “Caminhando”.
Deu-se então o movimento militar de 1964, que encerrou um período de liberdade política como nunca havia existido no Brasil. Nos anos que se seguiram, as liberdades públicas foram sendo eliminadas progressivamente até que, em dezembro de 1968, o Executivo decretou o AI-5 e passou a concentrar poderes excepcionais, transformando o regime político praticamente numa ditadura, cuja fase mais violenta e repressiva estendeu-se até 1974.
E assim nesse ambiente político conturbado minha alma se abriu e as coisas começaram a acontecer.
Lembro-me do primeiro dia de aula de minha irmã primogênita, nossa mãe guardando em sua mochila todo aquele material bonito e colorido. É comum o fato das crianças chorarem em seu primeiro dia de aula, mas chorar por não poder ir à escola?
Eu não podia sentir coisa alguma, porque chorei até ficar entorpecida. Meus pais assistindo meu desespero resolveram matricular-me em uma escola particular. AH! Minha alma se abriu por inteiro. Passei do choro ao riso. E ri pelo que me pareceu uma eternidade; o dia seguinte.
A sensação de alegria, confusão e revelações de um novo mundo começaram a crescer como uma bela semente em meu ser.


Muito embora eu não tenha me dado conta na ocasião, tive bastante sorte. Fui alfabetizada no Centro Educacional Tio Patinhas, escola renomada em minha cidade.
Conheci as primeiras letras e a indescritível alegria de saber ler aos seis anos de idade.
Estudava no período vespertino com a professora Nadir, que era maravilhosa!Acredito que grande parte do meu sucesso devo a esta querida mestra. Hoje como profissional, muito me espelho nessa grande educadora.
Mas retomando o meu cotidiano escolar, tenho a doce lembrança de chegar da escola, tomar banho e sentar-me à mesa de estudos que ficava no segundo andar de minha casa para fazer as tarefas. Meu pai cheio de orgulho gritava aos quatro ventos: “Essa filha vai longe! Será uma grande juíza!” Eu cá com meus botões pensava: “Pobre e equivocado pai... Eu vou ser professora!!!”.
Penso ser relevante citar a minha primeira leitura, “A ilha perdida”, vivia a me esconder pela casa para ter certeza de que não seria interrompida... E por meio dessa e muitas outras leituras...
Abriu-se a cortina das descobertas...
Meus olhos e todos os meus sentidos queriam cada vez mais...
Tecendo as descobertas dentro do meu próprio ser...
Reverenciei a vida

A semente instalada em mim inicia um processo de mutação

E o equilíbrio fez-se presente...



A sociedade brasileira sofre transformações com o término do mandato Geisel e a repressão diminui significativamente; as oposições políticas, o movimento estudantil e social começa a se reorganizar.
Em 1978, o presidente revoga o AI-5, restaura o habeas corpus e consegue impor a candidatura do general João Batista Figueiredo para a sucessão presidencial.
Em meio a esses acontecimentos significativos para a futura democracia no país, Continuei meus estudos na escola Estadual Cellan, onde terminei o ginásio (ensino fundamental) e ingressei no curso normal (segundo grau).
Acredito que essa fase do ginásio até o segundo grau, tenha sido a mais marcante de minha carreira estudantil.
Lembro-me que tinha acentuada dificuldade nas disciplinas de química e física; as mesmas eram ministradas pela professora Pituca, não recordo seu nome, talvez pelo fato da dita cuja, muitas vezes fazer chorar a mim e a grande parte dos meus colegas por suas atitudes grosseiras, incoerentes e maléficas.
Durante algum tempo, lembrei-me copiosamente do dia que minha turma resolveu dar uma pequena lição nessa professora que deixou cicatrizes irremovíveis em significativa parte de seus alunos.
Pegamos um gato morto e penduramos o pobre em uma árvore no pátio da escola, local este em que a nobre mestra estacionava seu carro. No pescoço do felino pregamos um bilhete que dizia: “A próxima vítima será você!” Dois alunos ficaram escondidos em meio à frondosa árvore, e assim que a nossa personagem principal estacionou o automóvel como fazia todos os dias; antes que saísse do veículo jogou-se o bicho, que bateu assustadoramente no pára-brisa do carro, quase matando de susto a emproada professora de química e física.
As conseqüências não foram lá muito agradáveis, mas ninguém se arrependeu.
Ainda fazendo o segundo ano normal, me apaixonei de modo avassalador. Casei-me e continuei os estudos. Engravidei prestando o último ano do magistério.
Após o nascimento de minha filha, interrompi meus estudos por três anos para dedicar-me exclusivamente a sua educação. Após esse espaço de tempo, prestei o vestibular para direito, isso para fazer a vontade de meu pai que me cobrava com insistência. Fui aprovada e iniciei a faculdade, sinceramente sem nenhum entusiasmo.
Certa de que não seria boa profissional, pois não era o que queria realmente, abandonei a faculdade no segundo semestre. Meu pai ficou um bom tempo sem falar comigo, mas hoje sabe que fiz a coisa certa para futuramente não acusá-lo de ser o culpado pelos meus dissabores na vida profissional.
Decidida teci meu destino...
Tornar-me educadora
Fazer parte da história
Plantar a semente, colher e distribuir o fruto.

Procurei e ainda procuro ser o berço;
Que acalenta e amadurece o fruto...
Fruto filho da terra, do criador...
A criatura humana.

A jornada é grande, com curvas tecidas em mistérios...
As revelações surgem paulatinamente...
O trabalho é árduo e acidentado, mas compensador.

A felicidade se faz presente a cada começo e cada término.
A mudança no ser toca-me a alma e um turbilhão de emoção
flui majestosamente...
O processo é copioso, mas a partilha é certa;
Assim como o recomeço...
Na década de 90 o Brasil vivencia problemas gravíssimos, o patrimônio público nacional era dilapidado e alienado aos interesses multinacionais em troca de nada para o povo brasileiro. O analfabetismo funcional cresceu assustadoramente, o fosso que separa ricos de pobres tornou-se acentuado e o nível de ensino caiu assustadoramente. Nunca antes na história pátria o desemprego esteve em proporções tão elevadas e o subemprego, com os direitos trabalhistas (quando respeitados) sendo questionados e sofrendo projetos de reversão monstruosos.
Meu marido foi uma vítima da problemática que assolava o país, ficou desempregado. Como meu pai havia comprado uma fazenda no estado do Mato Grosso, resolvemos deixar o Rio de Janeiro e recomeçar nossa vida em um novo estado.
Chegamos e logo nos apaixonamos por Primavera do Leste. Comecei logo de imediato a lecionar nas escolas estaduais Monteiro Lobato e Getúlio Vargas.
Retomei meus estudos cursando a faculdade de letras na UFMT. Foi uma fase muito proveitosa em minha vida.
Desenvolvi parte dos trabalhos da universidade com um grupo carinhosamente chamado de “As cinco”, Eu, Iva, Nina, Zilda e Lúcia. Nossos seminários e teatros eram sempre esperados com ansiedade por todo o corpo docente da universidade e éramos sempre aplaudidas de pé – nossa!!!! Agora bateu saudade...
Foi uma grande batalha; jornada tripla, cuidar da família, trabalhar e estudar. Mas acredito sinceramente que meu crescimento como ser humano tenha se alicerçado nessa fase da minha vida.
Por isso acredito que o caminho da educação, do conhecimento, opera lentamente de modo evolucionário, não cria utopias nem oferece remédio mágico. Exige esforço, empenho e disciplina. Desperta o ser humano para as suas potencialidades e o transforma. É o instrumento mais coerente e potente que o homem possui.
Após terminar o curso de Letras e Literatura na UFMT, continuei a lecionar a disciplina de língua portuguesa.
Ministro minhas aulas usando a metodologia que envolve projetos, amor à profissão e certa habilidade pessoal. Como exemplo menciono a produção de quatro filmes que produzi com meus alunos: “O valor da instrução, O outro lado da vida, Páscoa e Acqua (este com trilha sonora produzida pelos alunos).
Acredito que o ato de saber numa visão de ensino sistemático, o qual minha geração foi submetida, por meios de critérios que enfocavam a memorização como aprendizagem alcançada, era logicamente um saber sem nenhum sabor e era levado ao esquecimento e a frustração. Por isso busco continuamente formas e métodos na construção e no aprimoramento das técnicas de aprendizagem.

Alguns meses depois do término da faculdade ingressei no curso de pós-graduação em gestão escolar para assim, abarcar maior conhecimento referente à instituição que trabalho.
Hoje estou eu novamente fazendo parte dessa grande e importante massa estudantil. Participando do Gestar:
Uma aventura no ensino da língua
Na trajetória de nossas vidas,
desejamos que muitos sonhos se realizem
nos lançar-mos à luta é necessário.
A oportunidade surge...

Sou amadurecida e tenho a leitura da vida
O desafio começa agora...
Ser professor é firmar um pacto com a construção,
Desafiar o distanciamento, quebrar o medo do novo,
Utilizar a tecnologia, ser estudante.
O conhecimento é o pão do espírito,
O encontro do caminho, a visão da vida sem névoa...
A participação ativa; trilha para descobertas, aventuras e desafios.
Curso Gestar; planta, aduba e constrói o conhecimento...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009



PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.













PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.