quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Espetáculo da lucidez


Folheando as páginas do meu ser, observei nas atitudes descritas a minha liberdade e a sabedoria de saber, que a razão da minha vida era eu mesma.
Mas e o vazio na alma, que muitas vezes tece meu dia? Serão os sonhos, que não consigo transportar para a realidade? Meu conformismo com o que acredito poder mudar? Meus julgamentos injustos? De imediato meu pranto lavou-me a alma. Então percebi que poderia reescrever e recomeçar. Esse era o desafio!
O extrato da lucidez mudou todo o meu ser. Ao retomar a leitura do meu dia, pintei de esperança a minha porta de entrada. Trilhei o caminho em busca do bem maior; o pão do espírito. Alimentei-me e segui meu caminho.
Certa de que os erros ajudam mais que os acertos no conhecimento de mim mesma e da minha profissão, paulatinamente coloquei os pés no caminho...
A paciência é a estabilidade e a demonstração de firmeza e segurança.
O Amor o reconhecimento e a aceitação de si mesma e do outro.
A afirmação é a apropriação da verdade e a consciência o conhecimento espiritual.
O educador é a força invisível por trás de todas as coisas visíveis, é a capacidade de se refazer, é a habilidade humana de construir no plano físico aquilo que foi concebido no plano mental, a compreensão da vida e a expansão do bem maior.
O ser professor é conhecedor, capaz de tecer a sua história e a do outro.
É importante conhecer nosso educando, dar-lhe a voz e observá-lo.
Praticar a pedagogia do amor, do afeto e da unidade, com motivação e inspiração é uma atitude inteligente que provoca o resgate social.
Trabalhar a oralidade e estimular a leitura é permitir que cada um tenha a chance de expressar os seus sentimentos e dons, além, é claro, de manter a auto-estima em harmonia, desenvolver e estimular o mestre que existe dentro de cada um.
Educar é uma forma viva de compartilhar os conhecimentos, sem escravizar o pensamento. É permitir que a experiência contribua na construção plena do ser.



Rosemary Maia

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Memórias de Estudante


Introdução

A narrativa aqui descrita refere-se as minhas memórias de estudante.
O texto apresenta o decorrer da minha vida estudantil.
Com esta pequena obra espero estar colaborando com uma palavra de incentivo para todos aqueles que em suas trajetórias encontram dificuldades para seguir em frente, e remover obstáculos que encontram pelo caminho.
O conhecimento vale como instrumento insubstituível na luta pacífica da libertação pela educação. É o caminho para se chegar à cidadania.



Dedicatória
Pelo processo de nascimento desta narrativa, gostaria de agradecer ao corpo docente da Universidade Federal de Mato grosso e dedicá-la ao poderoso time de universitários que construiu uma grande aventura acadêmica.



Memórias de estudante

O sistema opressivo que imperava no país era criticado por grande parte da população, por isso o público passou a ter exacerbada preferência por músicas de protesto com conteúdo político, como “Caminhando”.
Deu-se então o movimento militar de 1964, que encerrou um período de liberdade política como nunca havia existido no Brasil. Nos anos que se seguiram, as liberdades públicas foram sendo eliminadas progressivamente até que, em dezembro de 1968, o Executivo decretou o AI-5 e passou a concentrar poderes excepcionais, transformando o regime político praticamente numa ditadura, cuja fase mais violenta e repressiva estendeu-se até 1974.
E assim nesse ambiente político conturbado minha alma se abriu e as coisas começaram a acontecer.
Lembro-me do primeiro dia de aula de minha irmã primogênita, nossa mãe guardando em sua mochila todo aquele material bonito e colorido. É comum o fato das crianças chorarem em seu primeiro dia de aula, mas chorar por não poder ir à escola?
Eu não podia sentir coisa alguma, porque chorei até ficar entorpecida. Meus pais assistindo meu desespero resolveram matricular-me em uma escola particular. AH! Minha alma se abriu por inteiro. Passei do choro ao riso. E ri pelo que me pareceu uma eternidade; o dia seguinte.
A sensação de alegria, confusão e revelações de um novo mundo começaram a crescer como uma bela semente em meu ser.


Muito embora eu não tenha me dado conta na ocasião, tive bastante sorte. Fui alfabetizada no Centro Educacional Tio Patinhas, escola renomada em minha cidade.
Conheci as primeiras letras e a indescritível alegria de saber ler aos seis anos de idade.
Estudava no período vespertino com a professora Nadir, que era maravilhosa!Acredito que grande parte do meu sucesso devo a esta querida mestra. Hoje como profissional, muito me espelho nessa grande educadora.
Mas retomando o meu cotidiano escolar, tenho a doce lembrança de chegar da escola, tomar banho e sentar-me à mesa de estudos que ficava no segundo andar de minha casa para fazer as tarefas. Meu pai cheio de orgulho gritava aos quatro ventos: “Essa filha vai longe! Será uma grande juíza!” Eu cá com meus botões pensava: “Pobre e equivocado pai... Eu vou ser professora!!!”.
Penso ser relevante citar a minha primeira leitura, “A ilha perdida”, vivia a me esconder pela casa para ter certeza de que não seria interrompida... E por meio dessa e muitas outras leituras...
Abriu-se a cortina das descobertas...
Meus olhos e todos os meus sentidos queriam cada vez mais...
Tecendo as descobertas dentro do meu próprio ser...
Reverenciei a vida

A semente instalada em mim inicia um processo de mutação

E o equilíbrio fez-se presente...



A sociedade brasileira sofre transformações com o término do mandato Geisel e a repressão diminui significativamente; as oposições políticas, o movimento estudantil e social começa a se reorganizar.
Em 1978, o presidente revoga o AI-5, restaura o habeas corpus e consegue impor a candidatura do general João Batista Figueiredo para a sucessão presidencial.
Em meio a esses acontecimentos significativos para a futura democracia no país, Continuei meus estudos na escola Estadual Cellan, onde terminei o ginásio (ensino fundamental) e ingressei no curso normal (segundo grau).
Acredito que essa fase do ginásio até o segundo grau, tenha sido a mais marcante de minha carreira estudantil.
Lembro-me que tinha acentuada dificuldade nas disciplinas de química e física; as mesmas eram ministradas pela professora Pituca, não recordo seu nome, talvez pelo fato da dita cuja, muitas vezes fazer chorar a mim e a grande parte dos meus colegas por suas atitudes grosseiras, incoerentes e maléficas.
Durante algum tempo, lembrei-me copiosamente do dia que minha turma resolveu dar uma pequena lição nessa professora que deixou cicatrizes irremovíveis em significativa parte de seus alunos.
Pegamos um gato morto e penduramos o pobre em uma árvore no pátio da escola, local este em que a nobre mestra estacionava seu carro. No pescoço do felino pregamos um bilhete que dizia: “A próxima vítima será você!” Dois alunos ficaram escondidos em meio à frondosa árvore, e assim que a nossa personagem principal estacionou o automóvel como fazia todos os dias; antes que saísse do veículo jogou-se o bicho, que bateu assustadoramente no pára-brisa do carro, quase matando de susto a emproada professora de química e física.
As conseqüências não foram lá muito agradáveis, mas ninguém se arrependeu.
Ainda fazendo o segundo ano normal, me apaixonei de modo avassalador. Casei-me e continuei os estudos. Engravidei prestando o último ano do magistério.
Após o nascimento de minha filha, interrompi meus estudos por três anos para dedicar-me exclusivamente a sua educação. Após esse espaço de tempo, prestei o vestibular para direito, isso para fazer a vontade de meu pai que me cobrava com insistência. Fui aprovada e iniciei a faculdade, sinceramente sem nenhum entusiasmo.
Certa de que não seria boa profissional, pois não era o que queria realmente, abandonei a faculdade no segundo semestre. Meu pai ficou um bom tempo sem falar comigo, mas hoje sabe que fiz a coisa certa para futuramente não acusá-lo de ser o culpado pelos meus dissabores na vida profissional.
Decidida teci meu destino...
Tornar-me educadora
Fazer parte da história
Plantar a semente, colher e distribuir o fruto.

Procurei e ainda procuro ser o berço;
Que acalenta e amadurece o fruto...
Fruto filho da terra, do criador...
A criatura humana.

A jornada é grande, com curvas tecidas em mistérios...
As revelações surgem paulatinamente...
O trabalho é árduo e acidentado, mas compensador.

A felicidade se faz presente a cada começo e cada término.
A mudança no ser toca-me a alma e um turbilhão de emoção
flui majestosamente...
O processo é copioso, mas a partilha é certa;
Assim como o recomeço...
Na década de 90 o Brasil vivencia problemas gravíssimos, o patrimônio público nacional era dilapidado e alienado aos interesses multinacionais em troca de nada para o povo brasileiro. O analfabetismo funcional cresceu assustadoramente, o fosso que separa ricos de pobres tornou-se acentuado e o nível de ensino caiu assustadoramente. Nunca antes na história pátria o desemprego esteve em proporções tão elevadas e o subemprego, com os direitos trabalhistas (quando respeitados) sendo questionados e sofrendo projetos de reversão monstruosos.
Meu marido foi uma vítima da problemática que assolava o país, ficou desempregado. Como meu pai havia comprado uma fazenda no estado do Mato Grosso, resolvemos deixar o Rio de Janeiro e recomeçar nossa vida em um novo estado.
Chegamos e logo nos apaixonamos por Primavera do Leste. Comecei logo de imediato a lecionar nas escolas estaduais Monteiro Lobato e Getúlio Vargas.
Retomei meus estudos cursando a faculdade de letras na UFMT. Foi uma fase muito proveitosa em minha vida.
Desenvolvi parte dos trabalhos da universidade com um grupo carinhosamente chamado de “As cinco”, Eu, Iva, Nina, Zilda e Lúcia. Nossos seminários e teatros eram sempre esperados com ansiedade por todo o corpo docente da universidade e éramos sempre aplaudidas de pé – nossa!!!! Agora bateu saudade...
Foi uma grande batalha; jornada tripla, cuidar da família, trabalhar e estudar. Mas acredito sinceramente que meu crescimento como ser humano tenha se alicerçado nessa fase da minha vida.
Por isso acredito que o caminho da educação, do conhecimento, opera lentamente de modo evolucionário, não cria utopias nem oferece remédio mágico. Exige esforço, empenho e disciplina. Desperta o ser humano para as suas potencialidades e o transforma. É o instrumento mais coerente e potente que o homem possui.
Após terminar o curso de Letras e Literatura na UFMT, continuei a lecionar a disciplina de língua portuguesa.
Ministro minhas aulas usando a metodologia que envolve projetos, amor à profissão e certa habilidade pessoal. Como exemplo menciono a produção de quatro filmes que produzi com meus alunos: “O valor da instrução, O outro lado da vida, Páscoa e Acqua (este com trilha sonora produzida pelos alunos).
Acredito que o ato de saber numa visão de ensino sistemático, o qual minha geração foi submetida, por meios de critérios que enfocavam a memorização como aprendizagem alcançada, era logicamente um saber sem nenhum sabor e era levado ao esquecimento e a frustração. Por isso busco continuamente formas e métodos na construção e no aprimoramento das técnicas de aprendizagem.

Alguns meses depois do término da faculdade ingressei no curso de pós-graduação em gestão escolar para assim, abarcar maior conhecimento referente à instituição que trabalho.
Hoje estou eu novamente fazendo parte dessa grande e importante massa estudantil. Participando do Gestar:
Uma aventura no ensino da língua
Na trajetória de nossas vidas,
desejamos que muitos sonhos se realizem
nos lançar-mos à luta é necessário.
A oportunidade surge...

Sou amadurecida e tenho a leitura da vida
O desafio começa agora...
Ser professor é firmar um pacto com a construção,
Desafiar o distanciamento, quebrar o medo do novo,
Utilizar a tecnologia, ser estudante.
O conhecimento é o pão do espírito,
O encontro do caminho, a visão da vida sem névoa...
A participação ativa; trilha para descobertas, aventuras e desafios.
Curso Gestar; planta, aduba e constrói o conhecimento...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009



PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.













PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.






















quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Relatório da aula
O objetivo da atividade ora relatada é levar para a sala de aula o texto publicitário como uma modalidade de leitura persuasiva, dentro de uma tipologia textual generalizada. Procurei mostrar, na leitura dos índices textuais e contextuais, as implicações da intencionalidade nas estratégias argumentativas utilizadas, bem como destacar alguns recursos retóricos que caracterizam a linguagem da propaganda.
Todo ensino comprometido com o exercício da cidadania deve criar situações para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva. Um dos aspectos dessa competência é o sujeito ser capaz de utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de prática oral e escrita. É o que se chama de competência lingüística, ou seja, conhecimento que o falante ou ouvinte, escritor ou leitor possuem sobre a língua e o utilizam para a construção de expressões que compõem os textos. Além disso, também é relevante a competência estilística, que é a capacidade de o sujeito entender ou escolher, dentre os recursos expressivos da língua, os que mais se adaptam às condições de produção, ao destinatário e às finalidades do texto e ao gênero textual escolhido.
Nas atividades ministradas evidenciei a diversidade de textos e gêneros, não apenas em função de sua importância social, mas também pelo fato de que os textos são organizados de formas diferentes. Por esse motivo, a necessidade de atender à classe estudantil obriga à revisão de métodos de ensino e à constituição de práticas que dêem ao aluno uma competência discursiva capaz de satisfazê-lo em todas as instâncias de interação que se apresentarem a seus olhos.
Vale ressaltar que os produtos utilizados para apresentação dos textos publicitários foram confeccionados pelos próprios alunos.
Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a leitura do texto “Conta de novo a história da noite em que eu nasci”. A seguir ministrei as atividades 6 e 7 de maneira coletiva que desencadeou em uma série de histórias narradas pelos alunos.Aproveitei a oportunidade para falar dos registros e destaquei os diferentes momentos da língua, o qual chamamos de registro.
Conversamos sobre a comunicação cotidiana e conceituei o registro formal e informal da linguagem descrevendo as suas características.
Dando continuidade a aula reivindiquei aos alunos que produzissem dois textos, agora por escrito, sendo um com a linguagem formal e outro informal. Ambos deveriam ser ilustrados, tecendo assim, outra modalidade da comunicação.
Na aula seguinte fizemos a exposição dos textos e posterior leitura dos mesmos.