quarta-feira, 26 de agosto de 2009




Este relatório tem por objetivo descrever as atividades desenvolvidas com a turma de 7º ano na disciplina de Estudo, análise e Produção de Texto com o objetivo de consolidar as reflexões provocadas pelas leituras de textos de literatura infanto juvenil e posterior seminários envolvendo a construção da textualidade focalizando a coesão e as relações lógicas.
Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a análise do texto “Dona Custódia” de Fernando Sabino. Dando seguimento os alunos escolheram obras literárias na biblioteca da escola para análise e posterior apresentação de seminário.
A aula ora relatada refere-se à análise do texto: “A mala de Hana” autoria de Karen Levine.
Após apresentação o corpo discente desenvolveu uma produção textual expondo seu ponto de vista em relação ao tema que envolvia a obra acima descrita. Ao final desta atividade os alunos puderam perceber que podemos ir além dos significados explicitados no texto, porém que não se pode depreender qualquer coisa a partir de uma frase ou expressão, pois na leitura e interpretação de um texto buscamos sempre a coerência do mundo textual, ou seja, as idéias fazem sentido no conjunto da textualidade.

domingo, 9 de agosto de 2009


Mídia impressa.

O ser humano constrói sua identidade por meio das regras, valores e leis da sociedade em que está inserido. Há hoje com a internet uma infinidade de opções para que os indivíduos se comuniquem e interaja um com o outro pelas novas tecnologias digitais. Tais tecnologias possibilitam a utilização de novos meios de comunicação, sobretudo, das comunidades virtuais.
Na sociedade contemporânea os computadores e os celulares tornaram-se meios de comunicação de uma geração que, desde os primeiros anos escolares e, em alguns casos, ainda antes, mantém contato com a informática.
Para esta nova geração a integração social e a socialização, em muitas situações, dão-se mais no espaço virtual do que no espaço da realidade concreta, cotidiana, o que pode dificultar o estabelecimento de vínculos. Por outro lado, percebe-se uma infinidade de comunidades virtuais que se utilizam de ferramentas que, muitas vezes, podem desenvolver no usuário a sensação de pertencimento a um determinado grupo, favorecendo pelo menos algumas formas de se estabelecer vínculos sociais, elemento fundamental da vida do ser humano, seja para a educação ou para a vida de forma geral.
O meio pode ser virtual, mas o jovem se envolve com sentimentos reais, com questões e problemáticas reais, nas suas aventuras pelo universo digital. Nada mais real do que a paquera ou a fofoca que rola no MSN. “A sensação de proximidade com a turma, o sentimento de pertencer a uma determinada comunidade, a abordagem e o contato com o sexo oposto fazem parte de um rol de situações reais, que transmitem sensações verdadeiras e que ajudam a criar conexões e identidades mais do que legítimas. A tecnologia se tornou a ferramenta da afirmação autônoma dos jovens no mundo e um meio desses jovens se lançarem no universo social, ainda que virtual, um lugar onde eles exercitam critérios de amizade e onde buscam padrões de comportamento. Jovens não costumam apreciar burocracias e intermediações e, na internet, seus desejos são acessados diretamente – como exemplificado pelo rápido download de arquivos mp3. “A tecnologia parece ajudar os jovens a lidar com os dilemas típicos dessa faixa etária – identidade, personalidade, desejos e auto-expressão”.
Estudiosos no assunto em questão acreditam que a procura dessa interação interpessoal mediada pelas tecnologias pode estar relacionada à dificuldade do indivíduo de se expor ao outro. A partir de uma visão cognitivo-desenvolvimental e baseado nos estudos de Piaget, Helen Bee (1997, p.) identificou que o relacionamento interpessoal passa pela busca da identidade e a sua independência e maturidade se faz no fortalecimento de uma auto-estima. Segundo essa pesquisadora, o desenvolvimento do raciocínio moral se fortalece através da vivência com o grupo e somada a complexidade que isso implica. Assim, a interação deverá ser construída como caminhos, que o jovem deverá percorrer para conseguir se estabilizar emocionalmente e, como conseqüência, atingir sua maturidade e fazer suas escolhas.
Muitas são as reflexões sobre como se tem dado a aquisição do conhecimento pela nova geração, imersa em tecnologias contemporâneas, bem como no mundo virtual, sobre as atuais pesquisas acerca da relação jovens e Internet, sobre o processo de comunicação, o desenvolvimento cognitivo humano, mudanças comportamentais e também sobre as teorias da psicologia social.
O comportamento flexível é notório nessa nova geração, enquanto assistem à televisão navegam pela internet em busca de mais informação, compartilham suas opiniões com amigos por meio de ferramentas como o Messenger ou o Orkut, falam ao celular sem nenhuma dificuldade.
Constatou-se que nas últimas décadas, não de forma linear ou homogênea, indivíduos e sociedade se prepararam para receber as tecnologias vigentes que, apesar de paulatinamente, chegaram num processo dinâmico, acelerado e globalizado.
Por outro lado, algumas pesquisas apresentaram que os jovens estão mais individualistas e apáticos quanto às questões ligadas ao futuro, como a falta de perspectiva profissional, bem como com as questões ligadas à política.
Na aquisição de conhecimento as pesquisas demonstraram, que de acordo com a facilidade que o jovem tem ou teve em acessar as tecnologias, sobretudo as mídias digitais, apresentaram um processo evolutivo e ampliaram seus conhecimentos muitas vezes no âmbito lúdico para realizações na esfera do conhecimento acadêmico.
No entanto, os principais resultados dessas pesquisas apontam para uma das preocupações geradas pelo uso das novas tecnologias: a acessibilidade não igualitária de todos os jovens à internet, que acabou por criar os excluídos digitais.
Portanto, não há como classificar todo o conjunto de jovens em uma geração específica como sugerem alguns teóricos, principalmente em um país como o Brasil, onde se convive com vários contextos sociais. Muitos jovens mesmo tendo o acesso ao computador não têm um preparo cognitivo e nem um planejamento comportamental.
A internet e as mídias digitais são necessárias e úteis como facilitadores do processo do conhecimento e de socialização, assim como outras tecnologias que podem também estimular os processos cognitivos, porém, é necessário um novo olhar para as verdadeiras desigualdades sociais culturais.
O impacto do avanço tecnológico no mundo desses jovens não será resolvido apenas com o acesso às tecnologias modernas, como um computador conectado a uma banda larga, sem esses jovens terem tido a familiarização com outras tecnologias educacionais que as anteciparam, dando suporte ao processo cognitivo para ocorrer à acomodação e a assimilação como, por exemplo, na hora de interpretar um manual de um computador ou um celular, ambos de última geração. Se o jovem não tiver a clareza da língua pátria e recebido estímulos para desenvolver cognitivamente seu raciocínio lógico, encontrará grandes dificuldades em compreender e fazer uso da mesma.

A educação é a essência, a base, o alicerce de toda e qualquer sociedade.
As tecnologias no processo de ensino, quando acompanhadas e bem orientadas proporcionam uma gama de conhecimento, uma infinita fonte de construção e inclusão social.
É necessário repensar a educação, reaprender a ensinar, a participar com os alunos de novos conhecimentos. As novas tecnologias da informação e comunicação elencam novas perspectivas, não só no campo da educação, mas também de sociedade, transformando o longe no perto e o acesso ilimitado ao conhecimento uma possibilidade universal.
O uso das tecnologias no processo de ensino aprendizagem são grandes aliadas da educação, se bem aproveitadas, possibilitam uma aprendizagem com eficiência e rapidez. Sendo assim, tudo que se fizer em prol da correta utilização da informática, certamente se estará indo em direção de um futuro promissor na área do desenvolvimento humano.

Rosemary Maia

O sorriso de Monalisa

O filme intitulado “O sorriso de Monalisa”, uma produção norte-americana, lançado nos EUA em 2003 é um drama, cujo diretor nomeia-se Mike Neweell.
A narrativa gira em torno de uma professora recém formada, com idéias à frente de seu tempo que é contratada por uma renomada e tradicional escola de Ensino Médio, a qual preparava alunos para as Universidades americanas na década de 50. A Educadora Katherine ficou surpresa com a capacidade das alunas condicionadas às limitações da “decoreba” de uma apostila extremamente limitada. Além disso, as alunas demonstravam desconhecimento do que realmente seria a disciplina de História da Arte, com a qual a educadora teria que trabalhar.
A obra em questão faz referência à famosa mulher pintada por Leonardo da Vinci, cuja expressão introspectiva e leve, enigmático e triste sorriso foi analisado e celebrado por inúmeros críticos. A obra retrata a realidade da época, em que as mulheres não possuíam identidade própria e eram preparadas para casar e servir o marido.
Não sendo uma Educadora limitada, tentou ampliar os métodos educacionais, slides e visitas a uma exposição de artes, como uma maneira de despertar o interesse das educandas pela disciplina, observando detalhes que não estavam expostos na apostila. Tendo provocado questionamentos e reflexões acerca das regras impostas, não somente em relação ao conteúdo programático, mas também por buscar informações que estavam fora da apostila, questionando os valores vigentes na sociedade da época, estimulando às alunas a conceberem a realidade de outra forma, a refletirem sobre o que realmente queriam para sua vida, tecendo assim, uma identidade própria, instigando-as a se posicionar, rompe com o tradicionalismo, à medida que faz as alunas reconhecerem a possibilidade de conciliar a carreira profissional com a vida doméstica, libertando-se da submissão.
A personagem principal Katherine cria uma nova postura do professor em relação ao aluno, então tece outra reflexão que implica descobrir caminhos no processo pedagógico. A formação não é feita por acumulação de cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas por meio de reflexões críticas sobre as práticas de ensino e de reconstrução da identidade pessoal.
A obra também descreve a nova necessidade para a educação no sentido da participação efetiva dos alunos no processo educativo, o que é um patamar a se galgar para a superação do modelo vigente, que, muitas vezes, se vale pelo repasse de informações feito pelo professor e memorização realizada por parte dos alunos, sem, contudo, contar com o envolvimento real dos mesmos com o conhecimento. Mostra a necessidade de o docente levar seu aluno a transpor o mundo da escola, e ter em mente que a educação, o aprendizado, não acontece apenas nos meios escolares. Assim, o professor deve entender que o conhecimento não é estático, está em permanente movimento e construção, e que por isso, é necessário o mesmo estar atento aos recursos tecnológicos que se apresentam na sociedade.
O filme explicita também, a questão do professor como ser enigmático para seus alunos, a questão do olhar do aluno para o professor, ou seja, os laços afetivos que se desenham ao longo do cotidiano escolar
Na saída repentina da professora Watson da Universidade de Wellesley, Betty aluna da referida professora termina a narração do filme nos levando novamente a outra reflexão: “... Nem todo errante é sem propósito, especialmente aquele que busca a verdade além da tradição, além da definição, além da imagem.”
Atitude de envolvimento e comprometimento

O envolvimento e o comprometimento são elementos básicos para qualquer processo de realização.
É-me difícil ser personagem dessa grande aventura –estudar a distância- devido ao pouco conhecimento que obtenho no que tange ao manuseio da ferramenta principal para concretizar o curso.
Então só o envolvimento e o comprometimento permanente promovem a integração e a construção da aprendizagem e do seu produto final que é o conhecimento.


Em busca de sentido e valores


O conhecimento é o pão do espírito, o encontro do caminho, a visão da vida sem névoa.
É relevante colocar o conhecimento como cerne para trilhar a estrada da vida.
As descobertas, as aventuras, os desafios são verdadeiramente o adubo para a construção de sentido e valores nesta vida terrena.


Educação à distância

Essa nova modalidade de ensino é muito oportuna para desencadear uma série de atitudes que promovem a busca por respostas, a independência, o conhecimento do seu próprio eu.
Há nesse âmbito educacional um desafio para se atingir os objetivos com liberdade e sensatez.
O sucesso dessa “auto aprendizagem” é valioso e só depende da boa vontade e do empenho que se disponibiliza.