quinta-feira, 24 de março de 2011

Literatura


Literatura
A literatura, antes de ser estudo, foi vida, criação de uma pessoa, é a representação da vida real. Por meio dela expressamos nossa alma de modo real e imaginário.
Escrever contos, poemas, novelas, romances ou a arte de pintar, isso é literatura, uma forma de arte complexa, a arte pela arte.
Segundo Afrânio Coutinho “A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada por meio do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças à imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.”
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades factuais. Os fatos que manipula não têm comparação com os da realidade concreta. São as verdades humanas, gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.
A Literatura é, assim, a vida, parte da vida, não se admitindo conflito entre uma e outra. “Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana.”

O analfabetismo ainda é um dos grandes problemas sociais no Brasil.
Estudos recentes apontam que a população brasileira apresenta uma elevada taxa de analfabetismo, inclusive se comparados à de outros países da América Latina, como Equador, Chile e Argentina.
Embora, pesquisas apontem redução deste número e que a queda da taxa tem sido constante desde o começo da década de 1990, fazendo esse índice recuar de modo significativo, em 2009, as salas de aula continuam divididas entre os alunos que aprendem e os que não aprendem. Crianças que não sabem ler e escrever não aparece somente nas séries iniciais e repete-se hoje em qualquer escola localizada em regiões pobres, e a questão de não haver reprovação devido à progressão continuada é o fato mais preocupante. O sistema de ciclos não contribui de modo positivo com a comunidade escolar, pois o mesmo é associado somente a uma aprovação automática de alunos, muitas vezes sem condições de passar de série
Outro ponto que muita gente séria questiona são alguns dos acordos firmados entre o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o governo federal, que, além de forçarem cortes orçamentários no sistema de ensino, impõem metas que o governo não está conseguindo cumprir, forçando-o a adotar medidas - como o sistema de ciclos - que, na prática, perdem-se na falta de estrutura para serem aplicadas.
Temos estrutura de um sistema educacional, por outro lado há questões não resolvidas que permanecem que são as desigualdades.
Para avançar e homogeneizar é necessário lidar com a ideia de universalização e de amenizar a desigualdade social que abarca a sociedade vigente, para assim, combater o analfabetismo de modo verdadeiro.