quarta-feira, 22 de julho de 2009

A rádio e a TV na escola




Um comentário:

  1. A rádio e a TV na escola

    A escola não pode desconsiderar ou negar a presença das mídias no cotidiano dos alunos. As novas tecnologias fazem parte do mundo da escola, do educando e do educador. Todos vivem e convivem numa sociedade movida pela informação. O rádio, como as outras mídias eletrônicas, é mais dinâmico, atraente, sedutor e rápido do que a dinâmica escolar. “Os meios de comunicação são a extensão do homem.”
    A escola da contemporaneidade deixou de ser o local exclusivo do saber. Hoje nos deparamos com diversos saberes e conhecimentos, difundidos pelas novas tecnologias da comunicação, que podem possibilitar ao aluno compartilhar democraticamente com outros colegas o saber elaborado e novos conhecimentos. Ao trabalhar com as novas tecnologias da comunicação, a escola estará promovendo: a democratização da comunicação (os alunos tornam-se sujeitos ativos de sua própria comunicação porque a conhecem), a familiarização do aluno com as linguagens específicas de cada veículo da comunicação social, promovendo a compreensão da realidade; o intercâmbio de informação e comunicação, amplia o conhecimento cultural e pedagógico dos alunos; a desmistificação das mídias; o conhecimento quanto aos aspectos políticos, econômicos, sociais e ideológicos da nossa sociedade.
    Um dos desafios da escola é procurar maneiras mais criativas de interação com as linguagens das mídias no contexto escolar, integrando a cultura tecnológica no espaço educativo, desenvolvendo nos alunos habilidades para utilizar os instrumentos dessa cultura. Deixar de ser somente conteudista e trabalhar outras linguagens. Nos dias de hoje já não se pode continuar pensando em uma escola encerrada entre quatro paredes e completamente desvinculada do processo de comunicação.
    Os meios de comunicação social constituem uma segunda escola, que é paralela à convencional. Com sua linguagem subliminar e encanto, atraem e prendem a atenção, produzem e reproduzem linguagem e cultura.
    Hoje, o professor precisa conhecer outras linguagens, e o educando, saber ler e produzir textos sonoros, imagens, escritos e hipertextos. A leitura e a produção desses textos conduzem o aluno à compreensão das linguagens jornalística, radiofônica, televisiva e do computador (rádio, jornal, telejornal, jornal impresso e jornal “on line”), levando-o a distinguir e compreender o discurso simbólico.
    A comunicação, como processo de interação humana, é o fundamento do processo educativo. A relação educador-educando ocorre em mão-dupla: um fala, o outro responde, e o diálogo acontece de forma natural. Neste aspecto, a comunicação torna-se mediadora das tecnologias.

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