terça-feira, 1 de dezembro de 2009


Interacionismo e sócio-intereracionismo: contribuições no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança

Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido por meio da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente.
Os objetivos da aprendizagem são classificados em: domínio cognitivo (ligados a conhecimentos, informações ou capacidades intelectuais); domínio afetivo, (relacionados a sentimentos, emoções, gostos ou atitudes); domínio psicomotor (que ressaltam o uso e a coordenação dos músculos). No domínio cognitivo temos as habilidades de memorização, compreensão, aplicação, análise, síntese e a avaliação. No domínio afetivo temos habilidades de receptividade, resposta, valorização, organização e caracterização. No domínio psicomotor apresentamos habilidades relacionadas a movimentos básicos fundamentais, movimentos reflexos, habilidades perceptivas e físicas e a comunicação não discursiva.
Considera-se que o desenvolvimento explica a aprendizagem, e é uma soma de unidades de experiências. Para alguns psicólogos o desenvolvimento é reduzido a uma série de itens específicos aprendidos, cujo desenvolvimento seria a soma, a acumulação dessa série de itens específicos. Na realidade, o desenvolvimento é o processo essencial e cada elemento da aprendizagem ocorre como uma função do desenvolvimento.
Para conhecer um objeto é necessário agir sobre ele. Conhecer é modificar, transformar o objeto, e compreender o processo dessa transformação e, conseqüentemente, compreender o modo como o objeto é construído. É uma ação interiorizada que modifica o objeto do conhecimento.
Para Piaget, os processos de desenvolvimento são independentes da aprendizagem, ou seja, a aprendizagem não influi o desenvolvimento que antecede a aprendizagem. Piaget postula a continuidade entre desenvolvimento e aprendizagem, pensando do ponto de vista do sujeito, da ação deste sobre os objetos. O desenvolvimento ocorre “de dentro para fora” do sujeito.
De acordo com Vigotsky o desenvolvimento é de origem histórico-social. Para o teórico, o papel do agente externo é primordial, pois sem a intervenção do outro não há desenvolvimento. Por meio da presença do outro, o sujeito internaliza conceitos externos, num processo de formação das funções psíquicas superiores. Aprendizagem e desenvolvimento estão inter-relacionados, e a aprendizagem antecede o desenvolvimento, ou melhor, o objetivo da aprendizagem é prever o desenvolvimento potencial, e interferir na zona de desenvolvimento proximal, promovendo o desenvolvimento do sujeito. É importante salientar ainda que Vigotsky leva em consideração a sociedade específica em que vive o sujeito, bem como sua cultura.
A aprendizagem por observação explica também certas tendências agressivas das crianças, os impulsos consumistas induzidos pela publicidade e determinadas condutas consideradas anti-sociais, entre outras manifestações de comportamento. Na aprendizagem e no desenvolvimento infantil, a atividade que surge por iniciativa da própria criança desempenha papel predominante. É por meio da experiência, da observação e da exploração de seu ambiente, que a criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos, o que favorece e muito, o desenvolvimento intelectual da criança, principalmente, na fase pré - escolar.
Esta relação entre a vida escolar e o cotidiano é o que constitui a vida da criança. No mundo atual há necessidade de humanização. Por isso, procuramos resgatar na criança de hoje, os sentimentos da solidariedade, da cooperação, do compartilhar, do prazer de dividir e de dar. É na interação com seu dia-a-dia que a criança desenvolverá seus valores, sua crítica, sua postura de vida, além da aquisição do conhecimento. Ao longo do processo de desenvolvimento a criança vai conhecendo suas habilidades e talentos, colocando-os em prática e identificando o seu valor.
Portanto, ajudando a criança a se divertir e aprender, partilhando suas descobertas e estimulando-a pensar criativamente, transformamos a agitação cotidiana da mesma em lições proveitosas para ela desencadeando, assim, uma aprendizagem alicerçada e eterna.
Outro meio também de desenvolver a aprendizagem na criança é por meio da observação, por modelos e ações dos outros, o valor do exemplo. Isto também nos permite influir sobre a conduta da criança indiretamente, por meio de elogios ou críticas que fazem ao comportamento de outras pessoas. Para Vigotsky, a criança aprende e se desenvolve com aquilo que faz sozinha, de forma independente e àquilo que ela faz com a colaboração de outras pessoas, especialmente imitando os adultos.

Em entrevista com a mãe e professora A.M. M permitiu verificar sua preocupação em conquistar a confiança de seus alunos para que o processo de aprendizagem seja mais natural possível e construído junto com a mesma. Afirmou não possuir muitos conhecimentos sobre o tema da entrevista, apesar de mencionar claramente que o desenvolvimento está diretamente ligado ao processo de aprendizagem, pois destacou que é em virtude dessa ligação que há uma programação pedagógica na escola que é formada de acordo com as etapas do desenvolvimento cognitivo, psicomotor e afetivo da criança.
A entrevistada destacou que a relação com o próximo é que permite ao sujeito a construção do conhecimento e do desenvolvimento.
Segundo A.M.M. o desenvolvimento baseado na interação tem condições que estabelece situação educativa de grande importância para o desenvolvimento humano.
Como mãe e segundo ela muito observadora, descreve que suas filhas A.B.e C.B de três anos de diferença uma da outra, demonstram claramente que o desenvolvimento está intimamente ligado a aprendizagem ou vice-versa, pois o que a mais velha aprende com facilidade, a mais nova encontra dificuldades para assimilar.
A.S.L mãe que trabalha na educação infantil a mais de 10 anos descreve que devido ao desenrolar de certas atividades curriculares propostas pela escola e usada por ela em sala de aula o aluno que obteve melhor desenvolvimento e significativa captação do conteúdo, foi por meio de brincadeira, historinhas ou atividades educativas , por isso afirma que a aprendizagem é a base sustentável do desenvolvimento, e que não há um bom desenvolvimento sem uma boa aprendizagem e vice-versa.
As condições biológicas, sociais e culturais interferem no desenvolvimento da criança pelas diferenças de adaptação, de captação e de transmissão demonstrada pela mesma. A criança reflete como espelho, o que vivencia em seu cotidiano, de acordo com as características genéticas que herdam de seus pais e avós, o que a sociedade como um todo lhe oferece, e a cultura demonstrada para criança pelas pessoas que a cercam, todos esses diferentes pontos abordados estão diretamente ou indiretamente ligado ao desenvolvimento da criança.
Acredito que o processo de desenvolvimento e aprendizagem é constante, e só se findará na morte, pois o ser humano está sempre aprendendo e de certa forma colocando em prática o que aprende, buscando assim, um melhor desenvolvimento nas atividades, pessoais, profissionais, e até mesmo espiritual. Há, por exemplo, um ditado popular muito conhecido que diz; “é vivendo e aprendendo”, e ainda de modo mais completo: “É vivendo e aprendendo, e colocando em prática o que se aprende”.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


Espetáculo da lucidez


Folheando as páginas do meu ser, observei nas atitudes descritas a minha liberdade e a sabedoria de saber, que a razão da minha vida era eu mesma.
Mas e o vazio na alma, que muitas vezes tece meu dia? Serão os sonhos, que não consigo transportar para a realidade? Meu conformismo com o que acredito poder mudar? Meus julgamentos injustos? De imediato meu pranto lavou-me a alma. Então percebi que poderia reescrever e recomeçar. Esse era o desafio!
O extrato da lucidez mudou todo o meu ser. Ao retomar a leitura do meu dia, pintei de esperança a minha porta de entrada. Trilhei o caminho em busca do bem maior; o pão do espírito. Alimentei-me e segui meu caminho.
Certa de que os erros ajudam mais que os acertos no conhecimento de mim mesma e da minha profissão, paulatinamente coloquei os pés no caminho...
A paciência é a estabilidade e a demonstração de firmeza e segurança.
O Amor o reconhecimento e a aceitação de si mesma e do outro.
A afirmação é a apropriação da verdade e a consciência o conhecimento espiritual.
O educador é a força invisível por trás de todas as coisas visíveis, é a capacidade de se refazer, é a habilidade humana de construir no plano físico aquilo que foi concebido no plano mental, a compreensão da vida e a expansão do bem maior.
O ser professor é conhecedor, capaz de tecer a sua história e a do outro.
É importante conhecer nosso educando, dar-lhe a voz e observá-lo.
Praticar a pedagogia do amor, do afeto e da unidade, com motivação e inspiração é uma atitude inteligente que provoca o resgate social.
Trabalhar a oralidade e estimular a leitura é permitir que cada um tenha a chance de expressar os seus sentimentos e dons, além, é claro, de manter a auto-estima em harmonia, desenvolver e estimular o mestre que existe dentro de cada um.
Educar é uma forma viva de compartilhar os conhecimentos, sem escravizar o pensamento. É permitir que a experiência contribua na construção plena do ser.



Rosemary Maia

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Memórias de Estudante


Introdução

A narrativa aqui descrita refere-se as minhas memórias de estudante.
O texto apresenta o decorrer da minha vida estudantil.
Com esta pequena obra espero estar colaborando com uma palavra de incentivo para todos aqueles que em suas trajetórias encontram dificuldades para seguir em frente, e remover obstáculos que encontram pelo caminho.
O conhecimento vale como instrumento insubstituível na luta pacífica da libertação pela educação. É o caminho para se chegar à cidadania.



Dedicatória
Pelo processo de nascimento desta narrativa, gostaria de agradecer ao corpo docente da Universidade Federal de Mato grosso e dedicá-la ao poderoso time de universitários que construiu uma grande aventura acadêmica.



Memórias de estudante

O sistema opressivo que imperava no país era criticado por grande parte da população, por isso o público passou a ter exacerbada preferência por músicas de protesto com conteúdo político, como “Caminhando”.
Deu-se então o movimento militar de 1964, que encerrou um período de liberdade política como nunca havia existido no Brasil. Nos anos que se seguiram, as liberdades públicas foram sendo eliminadas progressivamente até que, em dezembro de 1968, o Executivo decretou o AI-5 e passou a concentrar poderes excepcionais, transformando o regime político praticamente numa ditadura, cuja fase mais violenta e repressiva estendeu-se até 1974.
E assim nesse ambiente político conturbado minha alma se abriu e as coisas começaram a acontecer.
Lembro-me do primeiro dia de aula de minha irmã primogênita, nossa mãe guardando em sua mochila todo aquele material bonito e colorido. É comum o fato das crianças chorarem em seu primeiro dia de aula, mas chorar por não poder ir à escola?
Eu não podia sentir coisa alguma, porque chorei até ficar entorpecida. Meus pais assistindo meu desespero resolveram matricular-me em uma escola particular. AH! Minha alma se abriu por inteiro. Passei do choro ao riso. E ri pelo que me pareceu uma eternidade; o dia seguinte.
A sensação de alegria, confusão e revelações de um novo mundo começaram a crescer como uma bela semente em meu ser.


Muito embora eu não tenha me dado conta na ocasião, tive bastante sorte. Fui alfabetizada no Centro Educacional Tio Patinhas, escola renomada em minha cidade.
Conheci as primeiras letras e a indescritível alegria de saber ler aos seis anos de idade.
Estudava no período vespertino com a professora Nadir, que era maravilhosa!Acredito que grande parte do meu sucesso devo a esta querida mestra. Hoje como profissional, muito me espelho nessa grande educadora.
Mas retomando o meu cotidiano escolar, tenho a doce lembrança de chegar da escola, tomar banho e sentar-me à mesa de estudos que ficava no segundo andar de minha casa para fazer as tarefas. Meu pai cheio de orgulho gritava aos quatro ventos: “Essa filha vai longe! Será uma grande juíza!” Eu cá com meus botões pensava: “Pobre e equivocado pai... Eu vou ser professora!!!”.
Penso ser relevante citar a minha primeira leitura, “A ilha perdida”, vivia a me esconder pela casa para ter certeza de que não seria interrompida... E por meio dessa e muitas outras leituras...
Abriu-se a cortina das descobertas...
Meus olhos e todos os meus sentidos queriam cada vez mais...
Tecendo as descobertas dentro do meu próprio ser...
Reverenciei a vida

A semente instalada em mim inicia um processo de mutação

E o equilíbrio fez-se presente...



A sociedade brasileira sofre transformações com o término do mandato Geisel e a repressão diminui significativamente; as oposições políticas, o movimento estudantil e social começa a se reorganizar.
Em 1978, o presidente revoga o AI-5, restaura o habeas corpus e consegue impor a candidatura do general João Batista Figueiredo para a sucessão presidencial.
Em meio a esses acontecimentos significativos para a futura democracia no país, Continuei meus estudos na escola Estadual Cellan, onde terminei o ginásio (ensino fundamental) e ingressei no curso normal (segundo grau).
Acredito que essa fase do ginásio até o segundo grau, tenha sido a mais marcante de minha carreira estudantil.
Lembro-me que tinha acentuada dificuldade nas disciplinas de química e física; as mesmas eram ministradas pela professora Pituca, não recordo seu nome, talvez pelo fato da dita cuja, muitas vezes fazer chorar a mim e a grande parte dos meus colegas por suas atitudes grosseiras, incoerentes e maléficas.
Durante algum tempo, lembrei-me copiosamente do dia que minha turma resolveu dar uma pequena lição nessa professora que deixou cicatrizes irremovíveis em significativa parte de seus alunos.
Pegamos um gato morto e penduramos o pobre em uma árvore no pátio da escola, local este em que a nobre mestra estacionava seu carro. No pescoço do felino pregamos um bilhete que dizia: “A próxima vítima será você!” Dois alunos ficaram escondidos em meio à frondosa árvore, e assim que a nossa personagem principal estacionou o automóvel como fazia todos os dias; antes que saísse do veículo jogou-se o bicho, que bateu assustadoramente no pára-brisa do carro, quase matando de susto a emproada professora de química e física.
As conseqüências não foram lá muito agradáveis, mas ninguém se arrependeu.
Ainda fazendo o segundo ano normal, me apaixonei de modo avassalador. Casei-me e continuei os estudos. Engravidei prestando o último ano do magistério.
Após o nascimento de minha filha, interrompi meus estudos por três anos para dedicar-me exclusivamente a sua educação. Após esse espaço de tempo, prestei o vestibular para direito, isso para fazer a vontade de meu pai que me cobrava com insistência. Fui aprovada e iniciei a faculdade, sinceramente sem nenhum entusiasmo.
Certa de que não seria boa profissional, pois não era o que queria realmente, abandonei a faculdade no segundo semestre. Meu pai ficou um bom tempo sem falar comigo, mas hoje sabe que fiz a coisa certa para futuramente não acusá-lo de ser o culpado pelos meus dissabores na vida profissional.
Decidida teci meu destino...
Tornar-me educadora
Fazer parte da história
Plantar a semente, colher e distribuir o fruto.

Procurei e ainda procuro ser o berço;
Que acalenta e amadurece o fruto...
Fruto filho da terra, do criador...
A criatura humana.

A jornada é grande, com curvas tecidas em mistérios...
As revelações surgem paulatinamente...
O trabalho é árduo e acidentado, mas compensador.

A felicidade se faz presente a cada começo e cada término.
A mudança no ser toca-me a alma e um turbilhão de emoção
flui majestosamente...
O processo é copioso, mas a partilha é certa;
Assim como o recomeço...
Na década de 90 o Brasil vivencia problemas gravíssimos, o patrimônio público nacional era dilapidado e alienado aos interesses multinacionais em troca de nada para o povo brasileiro. O analfabetismo funcional cresceu assustadoramente, o fosso que separa ricos de pobres tornou-se acentuado e o nível de ensino caiu assustadoramente. Nunca antes na história pátria o desemprego esteve em proporções tão elevadas e o subemprego, com os direitos trabalhistas (quando respeitados) sendo questionados e sofrendo projetos de reversão monstruosos.
Meu marido foi uma vítima da problemática que assolava o país, ficou desempregado. Como meu pai havia comprado uma fazenda no estado do Mato Grosso, resolvemos deixar o Rio de Janeiro e recomeçar nossa vida em um novo estado.
Chegamos e logo nos apaixonamos por Primavera do Leste. Comecei logo de imediato a lecionar nas escolas estaduais Monteiro Lobato e Getúlio Vargas.
Retomei meus estudos cursando a faculdade de letras na UFMT. Foi uma fase muito proveitosa em minha vida.
Desenvolvi parte dos trabalhos da universidade com um grupo carinhosamente chamado de “As cinco”, Eu, Iva, Nina, Zilda e Lúcia. Nossos seminários e teatros eram sempre esperados com ansiedade por todo o corpo docente da universidade e éramos sempre aplaudidas de pé – nossa!!!! Agora bateu saudade...
Foi uma grande batalha; jornada tripla, cuidar da família, trabalhar e estudar. Mas acredito sinceramente que meu crescimento como ser humano tenha se alicerçado nessa fase da minha vida.
Por isso acredito que o caminho da educação, do conhecimento, opera lentamente de modo evolucionário, não cria utopias nem oferece remédio mágico. Exige esforço, empenho e disciplina. Desperta o ser humano para as suas potencialidades e o transforma. É o instrumento mais coerente e potente que o homem possui.
Após terminar o curso de Letras e Literatura na UFMT, continuei a lecionar a disciplina de língua portuguesa.
Ministro minhas aulas usando a metodologia que envolve projetos, amor à profissão e certa habilidade pessoal. Como exemplo menciono a produção de quatro filmes que produzi com meus alunos: “O valor da instrução, O outro lado da vida, Páscoa e Acqua (este com trilha sonora produzida pelos alunos).
Acredito que o ato de saber numa visão de ensino sistemático, o qual minha geração foi submetida, por meios de critérios que enfocavam a memorização como aprendizagem alcançada, era logicamente um saber sem nenhum sabor e era levado ao esquecimento e a frustração. Por isso busco continuamente formas e métodos na construção e no aprimoramento das técnicas de aprendizagem.

Alguns meses depois do término da faculdade ingressei no curso de pós-graduação em gestão escolar para assim, abarcar maior conhecimento referente à instituição que trabalho.
Hoje estou eu novamente fazendo parte dessa grande e importante massa estudantil. Participando do Gestar:
Uma aventura no ensino da língua
Na trajetória de nossas vidas,
desejamos que muitos sonhos se realizem
nos lançar-mos à luta é necessário.
A oportunidade surge...

Sou amadurecida e tenho a leitura da vida
O desafio começa agora...
Ser professor é firmar um pacto com a construção,
Desafiar o distanciamento, quebrar o medo do novo,
Utilizar a tecnologia, ser estudante.
O conhecimento é o pão do espírito,
O encontro do caminho, a visão da vida sem névoa...
A participação ativa; trilha para descobertas, aventuras e desafios.
Curso Gestar; planta, aduba e constrói o conhecimento...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009



PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.













PROJETO – RÁDIO ESCOLAR

I. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
1.1. ESCOLA: E. M. Mauro W. Weis
1.2. ENDEREÇO: Av. Tancredo Neves, 360 – Bairro Castelândia
Primavera do Leste – MT.
1.3. RESPONSÁVEL: Elaine T. Scopel e Rosemary Maia Ferreira das Neves- Professoras de Língua Portuguesa
1.4. CORRESPONSÁVEL: Coordenação Pedagógica
1.5. TURMAS ENVOLVIDAS: 8º e 9ºs anos

II. ASSUNTO
Rádio na Escola

III. TEMA
O valor do rádio no sistema de comunicação da escola e no desenvolvimento da oratória do aluno.

IV. INTRODUÇÃO
“A língua portuguesa dispõe de muitos recursos estilísticos nos níveis fonético, léxico, sintático e discursivo que estão à disposição dos falantes e escritores para que comuniquem suas emoções” (Gestar 2 – TP5). Diríamos então: O rádio é um deles.
Mas por mais que a tecnologia tenha chegado aonde chegou, por mais que máquinas e equipamentos eletrônicos estejam incrementando cada vez mais as salas de aulas, haverá sempre a necessidade de um professor para desenvolver os trabalhos e influenciar na aprendizagem.
Diante do exposto, levantamos a seguinte problemática.
Que valores predominam na sociedade atual?
Qual a importância do sistema de comunicação ( rádio e outros órgãos de comunicação) no meio escolar?
Que função a escola está exercendo na formação desta sociedade? Qual a sua contribuição para o contexto social?
Por isso, pensando no domínio da linguagem pelo aluno e no desempenho de sua oralidade, além da interação com as demais turmas da escola, objetivamos este projeto que, de modo geral envolverá os valores ligados à sonoridade, à significação e formação das palavras, à constituição da frase e do discurso, o que nada mais é do que o estudo da estilística.
O século 21 se apresenta com muitas inovações. Já temos aí, além da Internet que desvenda todos os mistérios da aprendizagem, uma TV digital que não limita fronteiras para o conhecimento do mundo. É imprescindível, então que passemos para o nosso aluno, noções básicas de oralidade e comunicação. A rádio na escola terá grande influência não só nesse sentido como também no desempenho de todas as funções que envolvam a interdisciplinaridade.

V. JUSTIFICATIVA
Este projeto objetiva a instalação e funcionamento de uma rádio escolar, que com a ajuda das demais mídias tecnológicas da escola, integrará alunos e toda a comunidade escolar, apresentando sugestões e facilitando a intercomunicação, mostrando de maneira fácil e agradável os estilos e recursos expressivos adquiridos no decorrer do ano letivo.
É necessário que todos comecemos a pensar e agir em busca de uma compreensão e valorização das mídias tecnológicas e sua influência na sala de aula, bem como efetivar medidas consistentes para adicioná-las e usufruí-las na concretização da aprendizagem do aluno.


No mundo atual, a comunicação passou a ser lugar comum e transformou-se em força de extraordinária vitalidade na observação das relações humanas e no comportamento individual.
Comunicar é criar. Usar a mídia a favor disso é mostrar a nossa cultura e personalidade. E a rádio entra em nossas escolas, invade nossas casas e faz parte de nossas vidas.
Como escola, devemos acompanhar a concepção progressista do momento e, adequando as etapas de nosso planejamento anual, lançamos a proposta de criação de uma Rádio Escolar.

VI. OBJETIVOS
6.1. GERAIS:
Proporcionar à comunidade escolar situações dialógicas que possibilitem trocas e sua interação com o mundo da tecnologia.
Propiciar situações de interação da comunidade escolar, reconhecendo a vivência do aluno e o conhecimento de diferentes universos.
Possibilitar a integração da comunidade escolar e a sua interação com as mídias tecnológicas, gerando conhecimento e aprendizagem de uma maneira fácil e agradável.

6.2. ESPECÍFICOS:
Integrar os conhecimentos, relacionando teoria e prática, propondo conexões das mídias da comunicação com os temas na sala de aula.
Reconhecer a importância dos meios de comunicação na interação do meio onde vivemos.
Incentivar a comunicação sonora, desenvolvendo a capacidade oratória do aluno.
Visitar rádios locais, verificando “in loco” o seu funcionamento.
Potencializar a autonomia comunicativa do aluno, possibilitando que os mesmos aprendam a aprender – fazendo.

VII. METODOLOGIA
Diante da necessidade de que as escolas sejam instrumento da cidadania democrática e tendo o privilégio de poder divulgar o conhecimento adquirido, traçaremos algumas metas para o desenvolvimento deste projeto. Para tanto, num primeiro momento estudaremos com os alunos a teoria da estilística e sonoridade. Num segundo momento estaremos propondo aos alunos a criação da rádio e como a faremos funcionar. Segue-se a programação com o auxílio e envolvimento do setor administrativo a fim de possibilitar a instalação da aparelhagem de som que a escola dispõe com o objetivo de fazer a rádio funcionar. Dividiremos as turmas em grupo para que cada semana seja um grupo a fazer a rádio funcionar. Finalizaremos o projeto com o envio do mesmo para o MEC pedindo a instalação de uma aparelhagem na escola a fim de viabilizar a melhoria do funcionamento da rádio.


VIII. DESENVOLVIMENTO
O projeto acontecerá da seguinte maneira:
1. Estudo da teoria da estilística e sonoridade pelos alunos dos 9ºs anos, além de visitas às rádios locais.

2. Criação em teoria da “Rádio Escolar”, dando-lhe nome e definindo as estratégias para colocá-la em funcionamento.
3. Solicitação de apoio do setor administrativo da escola a fim de viabilizar a instalação da aparelhagem de som com o objetivo de por a rádio em funcionamento.
4. A princípio a rádio funcionará somente às quintas-feiras, no horário do recreio dos alunos, podendo ser ampliada para outros horários durante o seu desenvolvimento.
5. As turmas serão divididas em grupos e cada semana será um grupo que preparará a programação colocando a rádio em funcionamento sob a supervisão da professora responsável pelo projeto.
6. A programação, inicialmente se comporá de: pequenos anúncios, música, avisos, notícias do interesse da escola, e finalizará com uma dedicatória aos aniversariantes do dia ou outra homenagem qualquer.
7. Comprovado o seu funcionamento, o projeto será enviado ao MEC, onde será solicitada uma aparelhagem que permita um melhor funcionamento da rádio escolar em definitivo.

IX. EXECUÇÃO
O projeto será executado no segundo semestre do ano letivo de 2009, realizando-se na medida em que as propostas para esse fim forem sendo desenvolvidas.
9.1. CRONOGRAMA
Agosto – (1ª quinzena) – Teoria da estilística aos alunos dos 9ºs anos.
Agosto – (2ª quinzena) - Colocação da rádio em funcionamento.
Agosto a novembro: Funcionamento da rádio escolar.
Dezembro: Envio do projeto ao MEC
OBS: O cronograma é passível de alterações.
9.2. RECURSOS
A princípio não haverá custos. Serão utilizados os recursos de que a escola dispõe.

X. CONCLUSÃO
Este trabalho contribuirá de forma significativa na formação dos alunos, permitindo que os mesmos tenham acesso à mídia tecnológica e potencializem a sua autonomia no desenvolvimento de suas competências, criando uma rádio escolar, onde eles possam, não só demonstrar o seu conhecimento teórico como desenvolver sua criatividade e a capacidade oratória.
Certamente com isso estaremos usando a língua portuguesa como geradora de significação e integradora do mundo, mostrando o valor dos meios de comunicação e sua presença cada vez maior dentro da comunidade escolar.

Os objetivos do projeto foram atingidos. Anexo fotos.






















quarta-feira, 4 de novembro de 2009


Relatório da aula
O objetivo da atividade ora relatada é levar para a sala de aula o texto publicitário como uma modalidade de leitura persuasiva, dentro de uma tipologia textual generalizada. Procurei mostrar, na leitura dos índices textuais e contextuais, as implicações da intencionalidade nas estratégias argumentativas utilizadas, bem como destacar alguns recursos retóricos que caracterizam a linguagem da propaganda.
Todo ensino comprometido com o exercício da cidadania deve criar situações para que o aluno possa desenvolver sua competência discursiva. Um dos aspectos dessa competência é o sujeito ser capaz de utilizar a língua de modo variado, para produzir diferentes efeitos de sentido e adequar o texto a diferentes situações de prática oral e escrita. É o que se chama de competência lingüística, ou seja, conhecimento que o falante ou ouvinte, escritor ou leitor possuem sobre a língua e o utilizam para a construção de expressões que compõem os textos. Além disso, também é relevante a competência estilística, que é a capacidade de o sujeito entender ou escolher, dentre os recursos expressivos da língua, os que mais se adaptam às condições de produção, ao destinatário e às finalidades do texto e ao gênero textual escolhido.
Nas atividades ministradas evidenciei a diversidade de textos e gêneros, não apenas em função de sua importância social, mas também pelo fato de que os textos são organizados de formas diferentes. Por esse motivo, a necessidade de atender à classe estudantil obriga à revisão de métodos de ensino e à constituição de práticas que dêem ao aluno uma competência discursiva capaz de satisfazê-lo em todas as instâncias de interação que se apresentarem a seus olhos.
Vale ressaltar que os produtos utilizados para apresentação dos textos publicitários foram confeccionados pelos próprios alunos.
Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a leitura do texto “Conta de novo a história da noite em que eu nasci”. A seguir ministrei as atividades 6 e 7 de maneira coletiva que desencadeou em uma série de histórias narradas pelos alunos.Aproveitei a oportunidade para falar dos registros e destaquei os diferentes momentos da língua, o qual chamamos de registro.
Conversamos sobre a comunicação cotidiana e conceituei o registro formal e informal da linguagem descrevendo as suas características.
Dando continuidade a aula reivindiquei aos alunos que produzissem dois textos, agora por escrito, sendo um com a linguagem formal e outro informal. Ambos deveriam ser ilustrados, tecendo assim, outra modalidade da comunicação.
Na aula seguinte fizemos a exposição dos textos e posterior leitura dos mesmos.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009


Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a leitura do texto “Conta de novo a história da noite em que eu nasci”. A seguir ministrei as atividades 6 e 7 de maneira coletiva que desencadeou em uma série de histórias narradas pelos alunos.Aproveitei a oportunidade para falar dos registros e destaquei os diferentes momentos da língua, o qual chamamos de registro.
Conversamos sobre a comunicação cotidiana e conceituei o registro formal e informal da linguagem descrevendo as suas características.
Dando continuidade a aula reivindiquei aos alunos que produzissem dois textos, agora por escrito, sendo um com a linguagem formal e outro informal. Ambos deveriam ser ilustrados, tecendo assim, outra modalidade da comunicação.
Na aula seguinte fizemos a exposição dos textos e posterior leitura dos mesmos.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009


Trabalho com texto jornalístico


Práticas de trabalho com a linguagem
Percepção de fenômenos lingüísticos e sua relação com os textos
Quando se toma o texto como unidade de ensino, ainda que se considere a dimensão gramatical, não é possível adotar uma caracterização pré estabelecida. Os textos submetem-se as regularidades lingüísticas dos gêneros em que se organizam e as especificidades de suas condições de produção: isso aponta para a necessidade de priorização de alguns conteúdos e não de outros.
O jornal oferece aos alunos a possibilidade de entrar em contato com diferentes gêneros de textos. Dada a sua diversidade textual, ele pode ser utilizado como recurso didático em todos os níveis escolares, inclusive na alfabetização, em que manchetes e pequenos textos, como os anúncios e classificados, ajudarão os alunos não só a desenvolver a escrita e a leitura, mas também a compreender a importância social da escrita.
Para que os alunos possam escrever textos jornalísticos de melhor qualidade, é necessário, porém, que o professor desenvolva atividades sistemáticas de produção textual em que se associem teoria e prática.
O trabalho com texto jornalístico tem como objetivo desenvolver no aluno “o domínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem, levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social do locutor em relação ao destinatário e seu lugar social; finalidade ou intenção do autor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso, os gêneros adequados para a produção do texto, operando sobre as dimensões pragmática, semântica e gramatical”.

Trabalho com texto jornalístico


Práticas de trabalho com a linguagem
Percepção de fenômenos lingüísticos e sua relação com os textos
Quando se toma o texto como unidade de ensino, ainda que se considere a dimensão gramatical, não é possível adotar uma caracterização pré estabelecida. Os textos submetem-se as regularidades lingüísticas dos gêneros em que se organizam e as especificidades de suas condições de produção: isso aponta para a necessidade de priorização de alguns conteúdos e não de outros.
O jornal oferece aos alunos a possibilidade de entrar em contato com diferentes gêneros de textos. Dada a sua diversidade textual, ele pode ser utilizado como recurso didático em todos os níveis escolares, inclusive na alfabetização, em que manchetes e pequenos textos, como os anúncios e classificados, ajudarão os alunos não só a desenvolver a escrita e a leitura, mas também a compreender a importância social da escrita.
Para que os alunos possam escrever textos jornalísticos de melhor qualidade, é necessário, porém, que o professor desenvolva atividades sistemáticas de produção textual em que se associem teoria e prática.
O trabalho com texto jornalístico tem como objetivo desenvolver no aluno “o domínio da expressão oral e escrita em situações de uso público da linguagem, levando em conta a situação de produção social e material do texto (lugar social do locutor em relação ao destinatário e seu lugar social; finalidade ou intenção do autor; tempo e lugar material da produção e do suporte) e selecionar, a partir disso, os gêneros adequados para a produção do texto, operando sobre as dimensões pragmática, semântica e gramatical”.

terça-feira, 22 de setembro de 2009



Seminário de literatura

É a partir da prática da leitura que conseguimos compreender o mundo à nossa volta, percebê-lo sob diversas perspectivas diferentes, e, desta forma, decifrar e interpretar com mais clareza e senso crítico os acontecimentos que nos cercam.
O projeto que envolve a leitura e posterior análise literária pretende formar leitores com visão crítica do mundo. Para isso é necessário estimular os estudantes a realizar diversas atividades sobre o universo da escrita, pesquisas sobre autores, dramatizações e composição de músicas e poemas. Em todas as ações, os alunos têm poder de decisão. Assim, eles se sentem responsáveis pelo que constroem.
Por relacionar os problemas enfrentados pelo Ensino da língua portuguesa às questões que envolvem a “crise da leitura” é que chamo para pauta, atividades direcionadas a atenuar a flagrante falta de compromisso com a leitura por parte dos alunos. A proposta desse trabalho de seminários de literatura com os alunos tem como objetivo direcionar a educação, mais especificamente, às ações que promovam práticas de leituras com a premissa de somar a esses esforços, dentre outras ações para assim tecer uma estrutura que desencadeie pontos positivos aos alunos para que eles se expressem com bastante liberdade. Um dos resultados positivos deste método é levar o corpo discente a assumir um papel ativo no seu processo de ensino-aprendizagem, já que não há espaço para que ele se comporte como mero receptor e reprodutor de informação. Há inegável benefício com esta metodologia, especialmente quando se pensa no ensino da literatura e no domínio de técnicas para a produção de textos literários, onde a habilidade de produção de textos e da criatividade será de grande valia na construção da capacidade dos alunos de construírem leituras e interpretações dos textos produzidos por outros.


ATIVIDADES DESENVOLVIDAS COM OS 8º ANOS

O projeto ora descrito foi desenvolvido com os 8º anos e aborda a temática que envolve análise e interpretação textual.
As mídias utilizadas foram: filmadora, projetor, máquina fotográfica...
O tempo previsto para conclusão do projeto foi de uma semana e os critérios de avaliação elencam a parte escrita e a criatividade para a apresentação da análise da obra literária em questão.
Os trabalhos foram desenvolvidos em grupo.

Folheando as páginas do meu ser observei nas atitudes descritas a minha liberdade e a sabedoria de saber, que a razão da minha vida era eu mesma.Mas e o vazio na alma, que muitas vezes tece meu dia? Serão os sonhos, que não consigo transportar para a realidade? Meu conformismo com o que acredito poder mudar? Meus julgamentos injustos? De imediato meu pranto lavou-me a alma. Então percebi que poderia reescrever e recomeçar. Esse era o desafio!O extrato da lucidez mudou todo o meu ser. Ao retomar a leitura do meu dia, pintei de esperança a minha porta de entrada. Trilhei o caminho em busca do bem maior, o pão do espírito. Alimentei-me e segui meu caminho. Certa de que os erros ajudam mais que os acertos no conhecimento de mim mesma e da minha profissão, paulatinamente coloquei os pés no caminho...A paciência é a estabilidade e a demonstração de firmeza e segurança.O Amor o reconhecimento e a aceitação de si mesma e do outro.A afirmação é a apropriação da verdade e a consciência o conhecimento espiritual.O educador é a força invisível por trás de todas as coisas visíveis, é a capacidade de se refazer, é a habilidade humana de construir no plano físico aquilo que foi concebido no plano mental, a compreensão da vida e a expansão do bem maior.O ser professor é conhecedor, capaz de tecer a sua história e a do outro.Rosemary Maia

quarta-feira, 26 de agosto de 2009




Este relatório tem por objetivo descrever as atividades desenvolvidas com a turma de 7º ano na disciplina de Estudo, análise e Produção de Texto com o objetivo de consolidar as reflexões provocadas pelas leituras de textos de literatura infanto juvenil e posterior seminários envolvendo a construção da textualidade focalizando a coesão e as relações lógicas.
Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a análise do texto “Dona Custódia” de Fernando Sabino. Dando seguimento os alunos escolheram obras literárias na biblioteca da escola para análise e posterior apresentação de seminário.
A aula ora relatada refere-se à análise do texto: “A mala de Hana” autoria de Karen Levine.
Após apresentação o corpo discente desenvolveu uma produção textual expondo seu ponto de vista em relação ao tema que envolvia a obra acima descrita. Ao final desta atividade os alunos puderam perceber que podemos ir além dos significados explicitados no texto, porém que não se pode depreender qualquer coisa a partir de uma frase ou expressão, pois na leitura e interpretação de um texto buscamos sempre a coerência do mundo textual, ou seja, as idéias fazem sentido no conjunto da textualidade.

domingo, 9 de agosto de 2009


Mídia impressa.

O ser humano constrói sua identidade por meio das regras, valores e leis da sociedade em que está inserido. Há hoje com a internet uma infinidade de opções para que os indivíduos se comuniquem e interaja um com o outro pelas novas tecnologias digitais. Tais tecnologias possibilitam a utilização de novos meios de comunicação, sobretudo, das comunidades virtuais.
Na sociedade contemporânea os computadores e os celulares tornaram-se meios de comunicação de uma geração que, desde os primeiros anos escolares e, em alguns casos, ainda antes, mantém contato com a informática.
Para esta nova geração a integração social e a socialização, em muitas situações, dão-se mais no espaço virtual do que no espaço da realidade concreta, cotidiana, o que pode dificultar o estabelecimento de vínculos. Por outro lado, percebe-se uma infinidade de comunidades virtuais que se utilizam de ferramentas que, muitas vezes, podem desenvolver no usuário a sensação de pertencimento a um determinado grupo, favorecendo pelo menos algumas formas de se estabelecer vínculos sociais, elemento fundamental da vida do ser humano, seja para a educação ou para a vida de forma geral.
O meio pode ser virtual, mas o jovem se envolve com sentimentos reais, com questões e problemáticas reais, nas suas aventuras pelo universo digital. Nada mais real do que a paquera ou a fofoca que rola no MSN. “A sensação de proximidade com a turma, o sentimento de pertencer a uma determinada comunidade, a abordagem e o contato com o sexo oposto fazem parte de um rol de situações reais, que transmitem sensações verdadeiras e que ajudam a criar conexões e identidades mais do que legítimas. A tecnologia se tornou a ferramenta da afirmação autônoma dos jovens no mundo e um meio desses jovens se lançarem no universo social, ainda que virtual, um lugar onde eles exercitam critérios de amizade e onde buscam padrões de comportamento. Jovens não costumam apreciar burocracias e intermediações e, na internet, seus desejos são acessados diretamente – como exemplificado pelo rápido download de arquivos mp3. “A tecnologia parece ajudar os jovens a lidar com os dilemas típicos dessa faixa etária – identidade, personalidade, desejos e auto-expressão”.
Estudiosos no assunto em questão acreditam que a procura dessa interação interpessoal mediada pelas tecnologias pode estar relacionada à dificuldade do indivíduo de se expor ao outro. A partir de uma visão cognitivo-desenvolvimental e baseado nos estudos de Piaget, Helen Bee (1997, p.) identificou que o relacionamento interpessoal passa pela busca da identidade e a sua independência e maturidade se faz no fortalecimento de uma auto-estima. Segundo essa pesquisadora, o desenvolvimento do raciocínio moral se fortalece através da vivência com o grupo e somada a complexidade que isso implica. Assim, a interação deverá ser construída como caminhos, que o jovem deverá percorrer para conseguir se estabilizar emocionalmente e, como conseqüência, atingir sua maturidade e fazer suas escolhas.
Muitas são as reflexões sobre como se tem dado a aquisição do conhecimento pela nova geração, imersa em tecnologias contemporâneas, bem como no mundo virtual, sobre as atuais pesquisas acerca da relação jovens e Internet, sobre o processo de comunicação, o desenvolvimento cognitivo humano, mudanças comportamentais e também sobre as teorias da psicologia social.
O comportamento flexível é notório nessa nova geração, enquanto assistem à televisão navegam pela internet em busca de mais informação, compartilham suas opiniões com amigos por meio de ferramentas como o Messenger ou o Orkut, falam ao celular sem nenhuma dificuldade.
Constatou-se que nas últimas décadas, não de forma linear ou homogênea, indivíduos e sociedade se prepararam para receber as tecnologias vigentes que, apesar de paulatinamente, chegaram num processo dinâmico, acelerado e globalizado.
Por outro lado, algumas pesquisas apresentaram que os jovens estão mais individualistas e apáticos quanto às questões ligadas ao futuro, como a falta de perspectiva profissional, bem como com as questões ligadas à política.
Na aquisição de conhecimento as pesquisas demonstraram, que de acordo com a facilidade que o jovem tem ou teve em acessar as tecnologias, sobretudo as mídias digitais, apresentaram um processo evolutivo e ampliaram seus conhecimentos muitas vezes no âmbito lúdico para realizações na esfera do conhecimento acadêmico.
No entanto, os principais resultados dessas pesquisas apontam para uma das preocupações geradas pelo uso das novas tecnologias: a acessibilidade não igualitária de todos os jovens à internet, que acabou por criar os excluídos digitais.
Portanto, não há como classificar todo o conjunto de jovens em uma geração específica como sugerem alguns teóricos, principalmente em um país como o Brasil, onde se convive com vários contextos sociais. Muitos jovens mesmo tendo o acesso ao computador não têm um preparo cognitivo e nem um planejamento comportamental.
A internet e as mídias digitais são necessárias e úteis como facilitadores do processo do conhecimento e de socialização, assim como outras tecnologias que podem também estimular os processos cognitivos, porém, é necessário um novo olhar para as verdadeiras desigualdades sociais culturais.
O impacto do avanço tecnológico no mundo desses jovens não será resolvido apenas com o acesso às tecnologias modernas, como um computador conectado a uma banda larga, sem esses jovens terem tido a familiarização com outras tecnologias educacionais que as anteciparam, dando suporte ao processo cognitivo para ocorrer à acomodação e a assimilação como, por exemplo, na hora de interpretar um manual de um computador ou um celular, ambos de última geração. Se o jovem não tiver a clareza da língua pátria e recebido estímulos para desenvolver cognitivamente seu raciocínio lógico, encontrará grandes dificuldades em compreender e fazer uso da mesma.

A educação é a essência, a base, o alicerce de toda e qualquer sociedade.
As tecnologias no processo de ensino, quando acompanhadas e bem orientadas proporcionam uma gama de conhecimento, uma infinita fonte de construção e inclusão social.
É necessário repensar a educação, reaprender a ensinar, a participar com os alunos de novos conhecimentos. As novas tecnologias da informação e comunicação elencam novas perspectivas, não só no campo da educação, mas também de sociedade, transformando o longe no perto e o acesso ilimitado ao conhecimento uma possibilidade universal.
O uso das tecnologias no processo de ensino aprendizagem são grandes aliadas da educação, se bem aproveitadas, possibilitam uma aprendizagem com eficiência e rapidez. Sendo assim, tudo que se fizer em prol da correta utilização da informática, certamente se estará indo em direção de um futuro promissor na área do desenvolvimento humano.

Rosemary Maia

O sorriso de Monalisa

O filme intitulado “O sorriso de Monalisa”, uma produção norte-americana, lançado nos EUA em 2003 é um drama, cujo diretor nomeia-se Mike Neweell.
A narrativa gira em torno de uma professora recém formada, com idéias à frente de seu tempo que é contratada por uma renomada e tradicional escola de Ensino Médio, a qual preparava alunos para as Universidades americanas na década de 50. A Educadora Katherine ficou surpresa com a capacidade das alunas condicionadas às limitações da “decoreba” de uma apostila extremamente limitada. Além disso, as alunas demonstravam desconhecimento do que realmente seria a disciplina de História da Arte, com a qual a educadora teria que trabalhar.
A obra em questão faz referência à famosa mulher pintada por Leonardo da Vinci, cuja expressão introspectiva e leve, enigmático e triste sorriso foi analisado e celebrado por inúmeros críticos. A obra retrata a realidade da época, em que as mulheres não possuíam identidade própria e eram preparadas para casar e servir o marido.
Não sendo uma Educadora limitada, tentou ampliar os métodos educacionais, slides e visitas a uma exposição de artes, como uma maneira de despertar o interesse das educandas pela disciplina, observando detalhes que não estavam expostos na apostila. Tendo provocado questionamentos e reflexões acerca das regras impostas, não somente em relação ao conteúdo programático, mas também por buscar informações que estavam fora da apostila, questionando os valores vigentes na sociedade da época, estimulando às alunas a conceberem a realidade de outra forma, a refletirem sobre o que realmente queriam para sua vida, tecendo assim, uma identidade própria, instigando-as a se posicionar, rompe com o tradicionalismo, à medida que faz as alunas reconhecerem a possibilidade de conciliar a carreira profissional com a vida doméstica, libertando-se da submissão.
A personagem principal Katherine cria uma nova postura do professor em relação ao aluno, então tece outra reflexão que implica descobrir caminhos no processo pedagógico. A formação não é feita por acumulação de cursos, de conhecimentos ou de técnicas, mas por meio de reflexões críticas sobre as práticas de ensino e de reconstrução da identidade pessoal.
A obra também descreve a nova necessidade para a educação no sentido da participação efetiva dos alunos no processo educativo, o que é um patamar a se galgar para a superação do modelo vigente, que, muitas vezes, se vale pelo repasse de informações feito pelo professor e memorização realizada por parte dos alunos, sem, contudo, contar com o envolvimento real dos mesmos com o conhecimento. Mostra a necessidade de o docente levar seu aluno a transpor o mundo da escola, e ter em mente que a educação, o aprendizado, não acontece apenas nos meios escolares. Assim, o professor deve entender que o conhecimento não é estático, está em permanente movimento e construção, e que por isso, é necessário o mesmo estar atento aos recursos tecnológicos que se apresentam na sociedade.
O filme explicita também, a questão do professor como ser enigmático para seus alunos, a questão do olhar do aluno para o professor, ou seja, os laços afetivos que se desenham ao longo do cotidiano escolar
Na saída repentina da professora Watson da Universidade de Wellesley, Betty aluna da referida professora termina a narração do filme nos levando novamente a outra reflexão: “... Nem todo errante é sem propósito, especialmente aquele que busca a verdade além da tradição, além da definição, além da imagem.”
Atitude de envolvimento e comprometimento

O envolvimento e o comprometimento são elementos básicos para qualquer processo de realização.
É-me difícil ser personagem dessa grande aventura –estudar a distância- devido ao pouco conhecimento que obtenho no que tange ao manuseio da ferramenta principal para concretizar o curso.
Então só o envolvimento e o comprometimento permanente promovem a integração e a construção da aprendizagem e do seu produto final que é o conhecimento.


Em busca de sentido e valores


O conhecimento é o pão do espírito, o encontro do caminho, a visão da vida sem névoa.
É relevante colocar o conhecimento como cerne para trilhar a estrada da vida.
As descobertas, as aventuras, os desafios são verdadeiramente o adubo para a construção de sentido e valores nesta vida terrena.


Educação à distância

Essa nova modalidade de ensino é muito oportuna para desencadear uma série de atitudes que promovem a busca por respostas, a independência, o conhecimento do seu próprio eu.
Há nesse âmbito educacional um desafio para se atingir os objetivos com liberdade e sensatez.
O sucesso dessa “auto aprendizagem” é valioso e só depende da boa vontade e do empenho que se disponibiliza.

sábado, 25 de julho de 2009

Que importância a base epistemológica tem para a Educação


Que importância a base epistemológica tem para a Educação.


A ciência produz teoria sobre a realidade, e a filosofia sobre o conhecimento da realidade. No campo da ciência a teoria tem sua gênese na metodologia da pesquisa, que está no pensar reflexivo dos filósofos para explicar o conhecimento. Portanto a teoria tem sua gênese no método de investigação de cada saber.
As bases epistemológicas de conhecimento fundamentam-se em teorias que evidenciam concepções de Educação focadas nos conceitos de conhecimento.
Essas concepções de Educação alicerçadas nos conceitos de conhecimento definem o ensinar e o aprender projetando um ideal de Educação nas finalidades atribuídas à Educação escolarizada.
As teorias que possuem sua premisse na base epistemológica atribuem a capacidade cognitiva dos seres humanos a origem biológica hereditária, inatista ou apriorista.
No campo das ciências estão presentes as teorias do inatismo da inteligência, a teoria do desenvolvimento da criança r a teoria da pessoa integral.
No campo da filosofia, temos entre outras, a teoria da reminiscência das idéias éticas e matemáticas e a teoria do trabalho da razão.
As bases epistemológicas são de significativa importância para a educação, visto que, em suas várias vertentes buscam aprimorar a visão do conhecimento e sua relação com o processo ensino-aprendizagem, no que tange a formação educacional do ser humano. As várias concepções existentes nas bases epistemológicas norteiam para a busca de soluções dos problemas que surgem no cotidiano da prática educacional.
Na ciência moderna a ruptura epistemológica simboliza o salto qualitativo do senso comum para o conhecimento cientifico; na ciência pós moderna, o salto mais importante é o que é dado do conhecimento cientifico para o conhecimento do senso comum.
Rosemary Maia

A essência da comunicação em grupo
A proposta do trabalho ora descrito, foi desenvolvida com o 7ª ano e refere-se à produção de trabalhos que envolvem a comunicação em grupo.
O objetivo da atividade que envolveu a disciplina de português e ensino religioso demarcou a exposição dos problemas que os alunos apresentam no que diz respeito à cooperação e a cumplicidade que deve haver entre os membros do grupo para a execução e desenvolvimento das tarefas a serem cumpridas. Para introduzir o assunto usei como material pedagógico o DVD para apresentação de filme e música que elencava o tema em questão.
Após término do filme e da música, Cada grupo colocou de maneira clara as dificuldades que surgiam, quando o trabalho envolvia grupo de alunos: agressividade, má vontade para fazer o que era proposto pelo grupo, atrasos, faltas.
Após cada grupo expor suas dificuldades no trabalho em grupo, elenquei vários elementos que são importantes para desencadear um bom trabalho de grupo; discorri sobre a cooperação, o incentivo, a confiança e o compromisso que deve haver entre os membros de um grupo para que as tarefas sejam cumpridas.
Tornou-se claro para o corpo discente que, quando um grupo consegue lidar com as diferenças e é capaz de demonstrar suas dificuldades,tudo passa a caminhar em direção a uma finalidade e concentrar os objetivos.
Ficou então claro para meus alunos que o grupo que consegue superar os obstáculos, cooperar e propor ações é o grupo que atingiu seus objetivos. Dessa forma, a mudança que começou em cada indivíduo, por meio do grupo atingiu-o como um todo. É por isso que trabalhar em grupo pode ser transformador e deve sempre permear o âmbito educacional.

A importância do livro



A educação é a essência, a base, o alicerce de toda e qualquer sociedade.
O livro é a chave que além de abrir as portas do lazer, promove a integração do ser humano no mundo social e cultural. Sua importância no aprimoramento da capacidade de narrar a si mesmo e aos outros, no amadurecimento e no desenvolvimento da imaginação e da criatividade, são suficientes para atribuir ao ato de ler um livro significativas vantagens ao ser humano.
As tecnologias no processo de ensino, quando acompanhadas e bem orientadas proporcionam uma gama de conhecimento, uma infinita fonte de construção e inclusão social, mas jamais substituirá o livro.
É necessário repensar a educação, reaprender a ensinar, a participar com os alunos de novos conhecimentos, e foi o que fiz. As novas tecnologias da informação e comunicação trouxeram-me novas perspectivas, não só de educação, mas também de sociedade, transformando o longe no perto e o acesso ilimitado ao conhecimento uma possibilidade universal.
Compreendi que o uso das tecnologias no processo de ensino aprendizagem são grandes aliadas da educação, se bem aproveitadas, possibilitam uma aprendizagem com eficiência e rapidez. Sendo assim, tudo que se fizer em prol da correta utilização da informática, certamente se estará indo em direção de um futuro promissor na área do desenvolvimento humano.

Minha rotina no que diz respeito ao computador é bem eclética, preparo slides para apresentar atividades relacionadas aos vários tipos textuais, o último trabalho foi um artigo sobre clonagem. Há também momentos que fico no Orkut e no MSN. Leio meus emails diariamente e recentemente abri um blog, mas ainda estou aprendendo a mexer. Uma vez por semana levo meus alunos para o laboratório de informática para desenvolver atividade na disciplina de literatura.


Rosemary Maia

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O papel do professor diante das novas tecnologias




O acesso aos produtos tecnológicos é um grande desafio para a sociedade atual que demanda esforços e mudanças no âmbito educacional. Como as tecnologias estão constantemente em mudança, à aprendizagem contínua é conseqüência natural do momento social e tecnológico que vivemos.
Diante desse aspecto, o papel do professor também se altera, muitos sentiram que precisam mudar sua maneira de desenvolver suas atividades em sala de aula, para adaptar-se ao ritmo e às exigências educacionais dos novos tempos. O papel do professor no atual estágio da sociedade tecnológica, baseada nas tecnologias da informação e da comunicação, volta-se para a construção de uma sociedade que tenha inclusão social como prioridade, e o elemento crucial para a informatização da escola é a formação do professor.
É importante o trabalho criativo, principalmente no trabalho com textos, utilizando-se conteúdos do currículo, da comunidade, do cotidiano dos alunos. No entanto, o que temos observado, através da vivência no meio educacional, é que o domínio de tais ferramentas tem se confundido com o simples treinamento de adolescentes, jovens e adultos para apertar teclas ou utilizar a linguagem da moda, esquecendo-se da sua principal função, estimular o desenvolvimento de habilidades importantes em um mercado de trabalho em constante mudança e cada vez mais dominado pelas tecnologias da informação, aliado a formação de um leitor crítico, capaz de reconhecer o que lhe convém.Com o avanço tecnológico o professor que acompanha essa inovação, cria possibilidade de novas construções que configuram novos conhecimentos e transformam o processo de ensino aprendizagem.

Curso gestar


quarta-feira, 22 de julho de 2009

terça-feira, 21 de julho de 2009

Seminário de análise literária

Seminário envolvendo a análise literária de obras lidas

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Teatro: trabalhando a cultura nas regiões do Brasil

Trabalhando a linguagem e a diversidade cultural com o texto:Festa junina

Juventude e internet

O ser humano constrói sua identidade por meio das regras, valores e leis da sociedade em que está inserido. Há hoje com a internet uma infinidade de opções para que os indivíduos se comuniquem e interaja um com o outro pelas novas tecnologias digitais. Tais tecnologias possibilitam a utilização de novos meios de comunicação, sobretudo, das comunidades virtuais.
Na sociedade contemporânea os computadores e os celulares tornaram-se meios de comunicação de uma geração que, desde os primeiros anos escolares e, em alguns casos, ainda antes, mantém contato com a informática.
Para esta nova geração a integração social e a socialização, em muitas situações, dão-se mais no espaço virtual do que no espaço da realidade concreta, cotidiana, o que pode dificultar o estabelecimento de vínculos. Por outro lado, percebe-se uma infinidade de comunidades virtuais que se utilizam de ferramentas que, muitas vezes, podem desenvolver no usuário a sensação de pertencimento a um determinado grupo, favorecendo pelo menos algumas formas de se estabelecer vínculos sociais, elemento fundamental da vida do ser humano, seja para a educação ou para a vida de forma geral.
O meio pode ser virtual, mas o jovem se envolve com sentimentos reais, com questões e problemáticas reais, nas suas aventuras pelo universo digital. Nada mais real do que a paquera ou a fofoca que rola no MSN. “A sensação de proximidade com a turma, o sentimento de pertencer a uma determinada comunidade, a abordagem e o contato com o sexo oposto fazem parte de um rol de situações reais, que transmitem sensações verdadeiras e que ajudam a criar conexões e identidades mais do que legítimas. A tecnologia se tornou a ferramenta da afirmação autônoma dos jovens no mundo e um meio desses jovens se lançarem no universo social, ainda que virtual, um lugar onde eles exercitam critérios de amizade e onde buscam padrões de comportamento. Jovens não costumam apreciar burocracias e intermediações e, na internet, seus desejos são acessados diretamente – como exemplificado pelo rápido download de arquivos mp3. “A tecnologia parece ajudar os jovens a lidar com os dilemas típicos dessa faixa etária – identidade, personalidade, desejos e auto-expressão”.
Estudiosos no assunto em questão acreditam que a procura dessa interação interpessoal mediada pelas tecnologias pode estar relacionada à dificuldade do indivíduo de se expor ao outro. A partir de uma visão cognitivo-desenvolvimental e baseado nos estudos de Piaget, Helen Bee (1997, p.) identificou que o relacionamento interpessoal passa pela busca da identidade e a sua independência e maturidade se faz no fortalecimento de uma auto-estima. Segundo essa pesquisadora, o desenvolvimento do raciocínio moral se fortalece através da vivência com o grupo e somada a complexidade que isso implica. Assim, a interação deverá ser construída como caminhos, que o jovem deverá percorrer para conseguir se estabilizar emocionalmente e, como conseqüência, atingir sua maturidade e fazer suas escolhas.
Muitas são as reflexões sobre como se tem dado a aquisição do conhecimento pela nova geração, imersa em tecnologias contemporâneas, bem como no mundo virtual, sobre as atuais pesquisas acerca da relação jovens e Internet, sobre o processo de comunicação, o desenvolvimento cognitivo humano, mudanças comportamentais e também sobre as teorias da psicologia social.
O comportamento flexível é notório nessa nova geração, enquanto assistem à televisão navegam pela internet em busca de mais informação, compartilham suas opiniões com amigos por meio de ferramentas como o Messenger ou o Orkut, falam ao celular sem nenhuma dificuldade.
Constatou-se que nas últimas décadas, não de forma linear ou homogênea, indivíduos e sociedade se prepararam para receber as tecnologias vigentes que, apesar de paulatinamente, chegaram num processo dinâmico, acelerado e globalizado.
Por outro lado, algumas pesquisas apresentaram que os jovens estão mais individualistas e apáticos quanto às questões ligadas ao futuro, como a falta de perspectiva profissional, bem como com as questões ligadas à política.
Na aquisição de conhecimento as pesquisas demonstraram, que de acordo com a facilidade que o jovem tem ou teve em acessar as tecnologias, sobretudo as mídias digitais, apresentaram um processo evolutivo e ampliaram seus conhecimentos muitas vezes no âmbito lúdico para realizações na esfera do conhecimento acadêmico.
No entanto, os principais resultados dessas pesquisas apontam para uma das preocupações geradas pelo uso das novas tecnologias: a acessibilidade não igualitária de todos os jovens à internet, que acabou por criar os excluídos digitais.
Portanto, não há como classificar todo o conjunto de jovens em uma geração específica como sugerem alguns teóricos, principalmente em um país como o Brasil, onde se convive com vários contextos sociais. Muitos jovens mesmo tendo o acesso ao computador não têm um preparo cognitivo e nem um planejamento comportamental.
A internet e as mídias digitais são necessárias e úteis como facilitadores do processo do conhecimento e de socialização, assim como outras tecnologias que podem também estimular os processos cognitivos, porém, é necessário um novo olhar para as verdadeiras desigualdades sociais culturais.
O impacto do avanço tecnológico no mundo desses jovens não será resolvido apenas com o acesso às tecnologias modernas, como um computador conectado a uma banda larga, sem esses jovens terem tido a familiarização com outras tecnologias educacionais que as anteciparam, dando suporte ao processo cognitivo para ocorrer à acomodação e a assimilação como, por exemplo, na hora de interpretar um manual de um computador ou um celular, ambos de última geração. Se o jovem não tiver a clareza da língua pátria e recebido estímulos para desenvolver cognitivamente seu raciocínio lógico, encontrará grandes dificuldades em compreender e fazer uso da mesma.

A educação é a essência, a base, o alicerce de toda e qualquer sociedade.
As tecnologias no processo de ensino, quando acompanhadas e bem orientadas proporcionam uma gama de conhecimento, uma infinita fonte de construção e inclusão social.
É necessário repensar a educação, reaprender a ensinar, a participar com os alunos de novos conhecimentos. As novas tecnologias da informação e comunicação elencam novas perspectivas, não só no campo da educação, mas também de sociedade, transformando o longe no perto e o acesso ilimitado ao conhecimento uma possibilidade universal.
O uso das tecnologias no processo de ensino aprendizagem são grandes aliadas da educação, se bem aproveitadas, possibilitam uma aprendizagem com eficiência e rapidez. Sendo assim, tudo que se fizer em prol da correta utilização da informática, certamente se estará indo em direção de um futuro promissor na área do desenvolvimento humano.
Rosemary Maia

A escola é nossa própria vida


Aprendemos que a vida é verdadeiramente uma escola,onde copiosamente fazemos a árdua tarefa cotidiana,a qual é complexa,mágica....Muitas vezes não assimilamos,nem entendemos os conteúdos ,inveja, falsidade,intriga,prepotência, impaciência...Ficamos consumidos pela tristeza e o choro é contundente e sufocante,este nos atinge como uma lâmina fria e mórbida...Outras vezes são ministrados conteúdo que acarinham nossa alma e todo nosso ser, o amor incondicional,o solidário,o verdadeiro,o amigo que ampara e é simbolo de proteção...E assim vamos caminhando e paulatinamente tecendo o caminho da vida...Até q somos chamados para a avaliação final.....

Rosemary Maia

O mistério da casa abandonada


Atividade envolvendo a linguagem na década de 60

Este relatório tem por objetivo descrever as atividades desenvolvidas com as turmas de 7º e 8º anos na disciplina de Estudo e Produção de Texto envolvendo os gêneros e tipos textuais no primeiro bimestre de 2009. Pretende-se, com essa atividade, verificar a eficiência no processo ensino-aprendizagem obtida ao longo do desenvolvimento da atividade.
Trata-se de um estudo relevante uma vez que a eficácia na aquisição de conhecimentos nessa disciplina implicará em todo o processo restante do ano letivo, bem como servirá como ferramenta imprescindível no aprimoramento dos educandos.
Relatório da aula
A aula do 7º ano iniciou com a proposta de trabalharmos o texto "Menina mal amada”, cuja autora nomeia se Cora Coralina e identificarmos o gênero textual, citações e um resumo do que tratava o texto. Em seguida fizemos uma produção textual na qual os alunos descreveram uma narrativa poética sobre seus sentimentos em relação a sua infância. Finalizamos a aula com a leitura de algumas das histórias narradas pelos alunos.
Ao final desta atividade os alunos adquiriram, certamente, um pouco mais de conhecimento quanto a gêneros textuais, elaboração de resumos e narrativas com a linguagem conotativa.
É cabível aproveitar esse relatório para destacar o quanto foi valioso para os alunos o estudo dos gêneros textuais, pois, é a partir de atividades como essas que tecemos o conhecimento de modo alicerçado com nossos alunos.
É pertinente, também, comentar quanto ao trabalho desenvolvido (narrativa) provoca o interesse no aluno, isso, quando a mesma está diretamente ligada ao seu cotidiano.
De maneira geral a disciplina foi conduzida a contento e dentro das possibilidades de tempo de que dispunha. Realmente se produziu muito, de forma constante e diversificada.
Conhecer os gêneros textuais e saber identificá-los é muito importante para que os alunos saibam identificar gêneros e tipos textuais.






Relatório da aula
Professora Rosemary Maia Ferreira das nevesTurma: 7º ano bTurno MatutinoRelatório da aula envolvendo o texto Marcas de uma Lágrima.
A aula do 7º ano iniciou com a proposta de trabalharmos o texto "A marca de uma lágrima”, após leitura e análise do texto os alunos montaram uma apresentação teatral envolvendo os principais personagens da narrativa.Na aula seguinte apresentaram a narrativa em forma de teatro e a seguir ouve um debate envolvendo a temática da narrativa.

quinta-feira, 2 de julho de 2009


Interrogação
Seres que passam...
Cada um é cada um...
Suas faces e olhar é reflexo e
luz cerne...Que esconde seus anseios,
medos e pensamentos...
Desejos que nem sempre há tempo de realizar, pois a
vida pode ser fugaz...Um sopro...E os batimentos que
fazem a métrica da vida esgotar-se, chegar ao fim...
Não permitir MAIS seu querer,sua ação,sua evasão...
Rompe com tudo! Será? Ou recomeçamos em outra dimensão...Com outra melodia...Outra vida incerta?

Rosemary Maia

Os Ombros Suportam O Mundo

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.

Tempo de absoluta depuração.

Tempo em que não se diz mais: meu amor.

Porque o amor resultou inútil.

E os olhos não choram.

E as mãos tecem apenas o rude trabalho.

E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.

Ficaste sozinho, a luz apagou-se,

mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.

És todo certeza, já não sabes sofrer.

E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha velhice, que é a velhice?

Teus ombros suportam o mundo

e ele não pesa mais que a mão de uma criança.

As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios

provam apenas que a vida prossegue

e nem todos se libertaram ainda.

Alguns, achando bárbaro o espetáculo,

prefeririam (os delicados) morrer.

Chegou um tempo em que não adianta morrer.

Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.

A vida apenas, sem mistificação.